Bush Hockey League – Diversão Gelada- Análise Completa

Existem dois esportes que eu aprendi como jogar e a amar através dos videogames: futebol americano e ice hockey. Inclusive, tive o prazer de jogar ambos na vida real, sendo que cheguei a ser federado em street hockey, uma versão tropical do hockey sobre o gelo. Bush Hockey League é uma homenagem a esse esporte, trazendo um gameplay oldschool dos antigos jogos do início da década de 90, o que dá um efeito de nostalgia extra para todos nós que acumulamos centenas de horas em partidas do NHL e vimos dezenas de filmes sobre hockey.

 

O que é?

Um jogo de hockey sobre o gelo, num estilo bem retrô. Tanto a visão quanto os comandos e jogabilidade remetem aos antigos games dos anos 90, logo quando a Eletronic Arts estava começando a licenciar as ligas oficiais, usando times e jogadores de verdade. A nostalgia impera em todo o jogo, o que é um deleite para antigos fãs e uma aula de história para os mais novos. Você ainda pode jogar localmente de forma competitiva ou em equipe com outros jogadores.

 

Qual a história?

A campanha se passa na década de 1970 em uma liga de hockey fictícia. Nota-se que o jogo foi fortemente inspirado e está cheio de referências ao filme Slap Shot, uma comédia de 1977 com ninguém menos que Paul Newman no elenco.

Você faz parte de um time que está em último lugar no campeonato e, apesar de patrocinado por uma cervejaria, as finanças andam muito mal. Ao longo da temporada, as coisas só parecem piorar. Jogadores machucados, risco de perder o patrocinador e intrigas entre jogadores são alguns dos problemas apresentados nas telas de carregamento, embora eu não tenha percebido nenhum impacto desses eventos nas partidas. Também não terminei a temporada ainda para saber qual o desfecho, mas ele parece sombrio. Por sinal, completar a campanha é uma conquista rara no Xbox que apenas 3% dos usuários conseguiram até esse arquivo ser publicado.

Não é necessário você ganhar as partidas para progredir na campanha, afinal, em um campeonato de pontos corridos, algumas você ganha, algumas você perde ou empata. Por outro lado, em cada jogo você precisa cumprir alguns objetivos, que te dão pontos, os quais, sinceramente, ainda não descobri para que servem além de abrir cartas colecionáveis.

Além disso, existe um modo exibição, onde você joga partidas amistosas apenas pela diversão.

 

Como é a jogabilidade?

 A jogabilidade é coerente com o estilo do jogo. Está longe de ser um simulador e está mais para um jogo arcade, semelhante às suas evidentes inspirações. Se você curte partidas rápidas, sem se importar muito com a realidade, ele é perfeito para uma boa diversão. Nos modos mais difíceis é possível ligar algumas “regras” como icing e offsides, o que tornam o jogo um pouco mais realista.

 

Como são os gráficos e o som?

Eles seguem o mesmo estilo da jogabilidade. Tem uma cara mais antiga, mas aperfeiçoada para os dias de hoje. Há 3 tipos de visão do jogo: uma lateral e duas visões aéreas, uma mais próxima da ação e a outra um pouco mais ampla. Ambas eram usadas nos jogos de hockey da década de 90, sendo que a visão lateral normalmente era mais reservada aos arcades enquanto que a visão superior era usada pelos jogos que tentavam ser mais simuladores.

 

 

As partidas são todas narradas, mas ela é repetitiva e sem graça. O destaque vai para a trilha sonora. Foram usadas musicas que são tocadas tipicamente em arenas de hockey, o que dá um toque todo especial.

 

Última dica!

Se você é um fã nostálgico de hockey que se divertia muito na década de 90 com esses jogos, dê uma chance a Bush Hockey League. Ele é baratinho, ótimo para matar a saudade de um tempo mais simples dos videogames e ainda tirar uma onda saudável com esse esporte maravilhoso.

 

Você já tinha ouvido falar de Bush Hockey League? Curte jogos de hockey ou outros esportes? Prefere os jogos mais antigos ou curte as versões mais novas? Me manda uma mensagem no Twitter ou nos comentários e vamos falar mais sobre isso.

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