Call of Duty: Black Ops 6 – A Verdade Mente e Dói
Qual é o maior ponto de falha em qualquer sistema no mundo? O fator humano. Pode existir o melhor processo de segurança em um avião, mas uma pessoa pode derrubá-lo. Em uma empresa, basta uma senha compartilhada para que milhões possam ser roubados. Uma falha pessoal pode derrubar um país e até mesmo destruir o mundo. Quando terminei de jogar a campanha de Call of Duty: Black Ops 6, percebi o quanto a manipulação de uma pessoa pode ser perigosa e também pode criar uma história muito boa.
O jogo começa em uma operação de resgate que, logo de cara, no final da primeira missão, te dá um tapa com uma reviravolta impactante. A partir daí, você percebe que tudo pode acontecer. O inimigo da vez é uma organização paramilitar chamada Panteão, composta por ex-espiões descontentes com o rumo da história mundial e que têm alguns infiltrados nas agências de espionagem.
A sub-franquia Black Ops (chamo assim por ser uma linha separada dentro da franquia Call of Duty) sempre foi focada em espionagem e intrigas internacionais, com muitas situações em que os jogadores se veem em caminhos obscuros para manter a “ordem” mundial. E, no final, você descobre que seus amigos podem ser inimigos e que nem tudo o que você sabe sobre si mesmo é verdade. Às vezes, suas memórias podem ter sido influenciadas por mentiras inseridas na sua mente em momentos de fraqueza, tornando-se verdades, mesmo que estas “verdades” sejam falsas.
As mecânicas do jogo receberam algumas novidades, que, na minha opinião, são muito bem-vindas. Uma delas é uma roda de equipamentos que traz vários tipos de apoios e dispositivos para completar as missões. Outra novidade é uma missão inteiramente em um mapa de mundo aberto. Além disso, os itens colecionáveis agora têm mais valor: são representados por dinheiro, que você usa para pagar pelos seus upgrades.
Os upgrades de armas e habilidades são comprados com dinheiro, e não com pontos de XP. Você encontra esses valores espalhados pelos ambientes das fases, e alguns estão dentro de cofres, acessíveis por meio de um minigame que envolve descobrir a senha de segurança.
Falando em minigames, também há um para destrancar portas e outros para hackear sistemas eletrônicos. Embora não sejam novidades no mundo dos games, eles estão bem colocados no jogo e ajudam a diminuir a adrenalina em certos momentos, o que pode ser importante se você estiver muito tenso durante as fases.
As fases apresentam situações que deixam mais perguntas do que respostas, mas até o final do jogo todas as questões serão resolvidas. Tudo o que você viu e vivenciou será contestado pela verdade dos fatos.
E os últimos minutos do jogo mostram que a série Black Ops está longe de terminar, o que é uma boa notícia para agentes virtuais e guerreiros de sofá que gostaram de Call of Duty: Black Ops 6.
Agradeço à Activision pelo envio da cópia para jogar, mas, como não sou muito fã do multiplayer, devolvi e joguei pelo Game Pass. O jogo está disponível para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X|S.
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