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Call of Duty: Black Ops 7 – A Guerra do Futuro

Call of Duty: Black Ops 7 – A Guerra do Futuro

Acabei a campanha do Call of Duty: Black Ops 7, desenvolvido pela Treyarch e Raven e publicado pela Activision, que me enviou uma cópia para teste. O jogo conta com uma história envolvente, cheia de referências e que não acabará tão cedo.

Como pode ser visto no gameplay acima, a história gira em torno da equipe liderada por David Mason, uma unidade especial enviada para uma missão que dá errado. A partir desse ponto, começa o jogo.

Em Call of Duty: Black Ops 7, o futuro da humanidade está em risco. Após os eventos de Black Ops 6, o mundo passou por grandes revoluções nos últimos (futuros) dez anos. A maior distopia é perceber que os povos se renderam às promessas de terroristas lunáticos, esperando deles a salvação da humanidade. Com o retorno de uma ameaça em nível global, sua equipe é enviada para combater a possível fonte desse problema, mas as traições começam já no início do gameplay.

Call of Duty: Black Ops 7. Imagem ilustrativa
David Mason, protagonista do game.

Os quatro operadores da sua equipe usam implantes neurais, que oferecem muitas vantagens no campo de batalha, como se percebe na visão compartilhada logo nas cenas iniciais do jogo. O pior que poderia acontecer nesse cenário seria uma falha na integração dessa tecnologia. E como a guerra sempre é suja, ela acontece.

Enquanto videogame, somos levados por vários tipos de gameplay e possibilidades de enfrentamento diferentes. Vale dizer que, se houvesse tal tecnologia de conexão entre pessoas — e também uma capaz de corromper essa conexão — talvez fosse isso que aconteceria com soldados em um campo de batalha. Já houve argumentos em outras mídias que usaram bem menos tecnologia para tanto, como em A Quinta Onda, onde o inimigo altera a percepção de quem é aliado ou inimigo com um simples visor tecnológico. Imagine o que se faria com um implante. No mundo real, já se utilizou de guerra psicológica para derrubar a moral das tropas inimigas, e isso funcionava mesmo em poucos soldados, acarretando problemas maiores. Uma tática usada no Vietnã era matar o primeiro homem da coluna americana: só esse tiro era dado. Depois, esperava-se a coluna se mover novamente. A confusão começava quando ninguém queria ser o primeiro. Em seguida, matava-se o primeiro da coluna à direita, caso houvesse duas colunas, sempre gerando confusão e queda da moral.

Vilões modernos sempre se parecem com a Hydra: corte uma cabeça e duas aparecem no lugar.

Call of Duty: Black Ops 7. Imagem ilustrativa
A trama do game é muito boa, e os atores trabalharam muito bem.

O clima de paranoia no final do game é intenso, principalmente com a desconfiança de um infiltrado — que é real. No desfecho da história, é revelado o sucessor do vilão, criando um gancho para o próximo jogo da franquia. Vilões modernos sempre se parecem com a Hydra: corte uma cabeça e duas aparecem no lugar.

Gostei muito da gameplay, especialmente pela constante alteração de cenários e inimigos. O jogador nunca é colocado em uma condição de conforto, com habilidades super elevadas ou armas avançadas. Pelo contrário: você está sempre encurralado e perseguido por vários inimigos, mas de forma bem equilibrada.

Com um pouco de experiência, é possível se livrar dos inimigos com corrida, cobertura e ataque. Mas há momentos em que você deve apenas fugir o máximo possível.

Jogar em co-op é muito divertido, mas sugiro que faça isso com amigos — de preferência aqueles dispostos a jogar de forma coordenada. Comunicação é uma arte nesse tipo de jogo.

Sou muito fã da franquia, e recomendar Call of Duty: Black Ops 7 é fácil. É um ótimo jogo, e ainda preciso jogar o endgame e o modo Zumbi, mas isso é assunto para outro momento.

O game está disponível no PS5, no Xbox Series X|S e PC. Disponível desde o lançamento no Game Pass Ultimate. Testei no Xbox Series S.

Sgt Rock 1967

Eduardo "Sgt Rock 1967" Rocha é o idealizador do Nós Nerds! Técnico em informática e gamer inveterado e veterano.