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Call of Duty WWII – De Volta aos Dias de Guerra

EscritosGames e Tech

Para quem não sabe, e provavelmente está lendo um post meu pela primeira vez, eu jogo há muiiiiiito tempo. Comecei a jogar com os pés na lama do dilúvio e de lá para cá, joguei muita coisa. Um dos jogos que mais tive horas jogadas (e que se tivesse ganho um real por cada hora jogada tinha uma poupança maneira) no banco é Call of Duty!

Comecei a jogar Call of Duty desde o primeiro, no PC, minha plataforma de jogos da época, em casa e em lan houses (Para quem é bem mais novo, lan house é um grupo de whatsapp que se encontrava fisicamente, tipo um monte de gente sentada em PCs, um do lado do outro. Não tinha como correr da zoeira falando que sua mãe está chamando na sala).

Voltando ao jogo, comecei a jogar CoD (como é conhecido desde aqueles tempo), desde o lançamento pois já jogava Medal of Honor, de onde saíram os criadores de CoD. Na época, fazia parte de um clã e cheguei a jogar três vezes por semana por até duas horas ou mais por treino, sim, eu escrevi treino, já existiam alguns campeonatos nos EUA e queríamos estar prontos para quando chegassem no Brasil. Esperamos muito e nunca chegaram, pelo menos naquela época. Já ficamos maravilhados com as novas mecânicas do CoD, que na época, foram muito inovadoras. Sem contar com as melhorias gráficas, como podem ver na galeria abaixo. Nesta postagem falarei apenas da campanha.

O Jogo

Vamos deixar os outros 13 títulos da série e falar do último e renovador da franquia, Call of Duty: World War II, caso você leia o WWII do título. É um jogo que trouxe de volta todo o carisma de jogos de guerra, os combates pelos campos de batalha da Europa, as armas que tanto marcaram a série. Como esquecer o som do clipe do M1 Garand pulando ao final da munição? Me senti 14 anos mais moço, o que para muitos que estão jogando é a vida e mais um pouco. Que jogo, a começar pelas cenas de animação, que poderiam ser um longa metragem sobre a segunda guerra e os personagens, que carregam uma história profunda e com desfechos muito bem elaborados.

A História

Ronald ‘Red’ Daniels

Você é um soldado da “BIG RED ONE”, primeira divisão de infantaria dos Estados Unidos que já foi tema da série CoD e teve um filme com um jovem ator chamado Mark Hamill em “Agonia E Glória” (The Big Red One, título Original) de 1980. A história se baseia em você (Soldado Ronald ‘Red’ Daniels) e seus amigos de tropa, Robert Zussman (Judeu, esperto e brigão), Drew Stiles, Frank Aiello, tenente Joseph Turner e o não tão amigável Sargento William Pierson.

Mark Hamill em “Agonia E Glória”

O Jogo começa no navio, poucas horas antes do desembarque do Dia-D, na praia designada Omaha, só pra constar foram 5 setores, com os seguintes nomes: Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword. Omaha, foi a praia onde teve a maior resistência das tropas alemãs, talvez por isso mais usada em filmes de guerra, na praia de Utah foram mortos por volta de 300 soldados no desembarque. Passando o desembarque começam os conflitos pessoais e você começa a duvidar que pode voltar da guerra vivo.

A história tem momentos marcantes, como não damos spoiler, não falarei muito, apenas que as reviravoltas do enredo são dignos de um filme do tamanho de Resgate do Soldado Ryan, e que o final é muito bem alinhado com outro super sucesso, Band of Brothers, bem no final do jogo. Se não gosta e não vai jogar, mas tem curiosidade pela história do jogo, pode ver meu gameplay completo no nosso canal do Youtube.

Novas Mecânicas

Preciso falar que em alguns momentos do jogo fiquei perdido com as novidades, principalmente com a cura do personagem, com o evoluir da série CoD, pois você passou de se curar dos kits caídos dos inimigos ou encontrados no cenário para uma auto-cura, bastando ficar fora do combate (não levar danos enquanto se cura), porém neste novo jogo da série, me deparei com o retorno da cura por kit, diferente de outros jogos onde o jogador já está acostumado a se curar usando bandagens (para curar uma quase amputação) ou um kit médico (que repara os danos de uma gigantesca estripação), neste jogo voltamos a encontrar kit pelo cenário de batalha ou em alguns caso pedir para o Zussman, que tem sempre kit médicos reservas.

Na direita os ícones dos personagens com seus itens de abastecimento.

Esta também é uma mecânica nova para mim, pedir auxílios específicos a cada personagem. Cada um tem uma função no campo de batalha, somente você é o faz tudo, centro das atenções, o CARA!!! Zussman como falei, tem kits médicos, Stiles lhe dá Granadas de Fragmentação e de Fumaça, Aiello abastece Granadas de marcação para artilharia, o tenente Turner traz munição extra e o Sargento Pierson, revela os inimigos próximos.

No restante o de sempre, muitos tiros, interação com veículos e personagens diferentes até o final da campanha, que acontece no final da guerra na Europaa, o final da WWII ocorreria apenas em agosto de 1945 após a rendição do Japão.

Conclusão

O objetivo final do jogo, chegar e atravessar o rio Reno.

Para os jogadores que vinham reclamando que CoD estava futurista demais, com corrida na parede e saltos duplos com jetpacks este é o Call of Duty que eles pediram e mais um pouco, histórico, real, sangrento e me desculpem os pacifistas e politicamente corretos, com toda a beleza que a guerra pode trazer! Uma obra de arte que me emocionou. Perfeito!

 

 

 

 

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Sgt Rock 1967

Eduardo "Sgt Rock 1967" Rocha é o idealizador do Nós Nerds! Técnico em informática e gamer inveterado e veterano.