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Doom: Tiro, Porrada & Bomba & Metal! Análise

EscritosGames e Tech

“Então você andará eternamente pelos reinos sombrios, enfrentando o mal que ninguém foi capaz de enfrentar. Que sua sede de vingança nunca seja saciada, que o sangue de sua espada nunca seque, e que você nunca mais seja necessário novamente.” – Registro de Corrax 7:17

 

Olá, Nerds! Este é meu primeiro texto no site, para iniciar irei revisitar um clássico de 2016 que é Doom em uma análise completa e já deixá-los preparados para Doom Eternal que vem aê.

Enredo

Doom é um FPS com elementos de immersive sim (gênero que valoriza diferentes abordagens no gameplay), da ID Software em conjunto com a Bethesda. No jogo você é o ‘Doom Slayer’ ou ‘Hell Walker’ (andarilho infernal), acordado inicialmente para resolver uma invasão demoníaca na base da UAC em Marte. A UAC, ou Union Aerospace Corporation, como o nome diz, é um corporação que faz estudos e pesquisas do inferno para utilizar sua energia e demônios como arma, claro que isso tem um potencial enorme de dar ruim e é o que acontece, e é aqui que suas habilidades de “garoto que resolve problemas” entra. Isso é só o enredo inicial do jogo, a história se desenrola com funcionários cujas atitudes só causam mais complicações até que seu objetivo principal é fechar o portal entre o inferno e o nosso mundo para dar um fim de vez ao problema, e um final surpreendente mas sem spoilers aqui. Claro que para isso você irá passar por vários demônios, obstáculos, mais demônios, fases no inferno, inconveniências, bosses e mais. Tudo isso em meio a tiro, porrada e bomba e metal.

Gameplay

Um dos pontos fortes do jogo é sem dúvidas seu gameplay frenético com itens como vida, escudo e munição aparecendo em seu caminho à medida que você mata os inimigos e explora o ambiente. Aqui não é um jogo aonde você fica parado para mirar no inimigo e conseguir um tiro, a movimentação, troca rápida de armas e reflexos aguçados são essenciais para a jogabilidade. Todo game design é muito bem construído para tiroteio e pancadaria rolarem soltas, com muita sanguinolência e execuções gloriosas gostosas de assistir, junto com potencializadores em algumas fases que varia sua jogabilidade podendo conceder dano quadruplo ou invulnerabilidade por exemplo. Cada fase conta ainda com desafios que incrementam um diferencial no gameplay, além das runas espalhadas pelo mapa que trazem outros desafios a parte com recompensa que melhoram sua jogabilidade por todo jogo.

O game ainda conta com elementos de RPG como árvore de melhorias de soldado e armas, aonde você coleta itens que são usados como pontos no menu, o que estimula a exploração do ambiente em busca de pontos, novas armas e estações que as melhoram com modificadores. Além disso temos segredos e colecionáveis que também estimulam a exploração, assim como a liberdade de abordagem em cada fase. Para aqueles que buscam coletar todos colecionáveis, completar desafios, teste de runas e mais podem contar com um seletor de fases que mostra seu andamento naquela fase, com todo progresso sendo carregado pro resto do jogo. E, claro, para aqueles que busca uma experiência com menos exploração, as fases são desenhadas para mostrar o caminho e você ainda pode encontrar o suficiente para melhorar sua jogatina dentro do trajeto do jogo.

A variedade de inimigos junto aos seus modos de ataque e movimentação são um desafio e tanto. A inteligência artificial do jogo também é construída para um gameplay rápido, com demônios se movimentando por todo local, sempre partindo apenas pro ataque, com um ou outro se reposicionando estrategicamente de acordo com seu tipo de investida. A dificuldade vai subindo de forma crescente a mediada que você avança no jogo, com fases contendo mais inimigos e/ou os mais difíceis exigindo estratégia como qual arma ideal pra cada um. Já as Bosses Fights (lutas com chefes) são reservadas mais para os momentos finais do jogo e todas memoráveis e desafiantes na medida. Tudo isso podendo haver momentos em que você se pergunta se irá conseguir avançar devido a dificuldade, mas quando enfim avança a sensação é recompensadora de dever cumprido.

Gráficos e Som

Na parte gráfica o jogo não deixa nada a desejar, com gráficos lindos para a época de lançamento e até hoje. Os detalhes do cenário, armas, sangue e animações de execução são bem realistas de acordo com o estilo artístico. Nos consoles XO e PS4 o jogo roda a 1080p e 60fps com resolução dinâmica e com algumas quedas em certas cenas. Já no PS4 Pro o jogo atinge 1440p e no Xbox One X 4K nativo, enquanto a versão do Nintendo Switch roda a 720p e 30fps tanto no dock quanto no modo portátil. E claro para a versão do PC o céu é o limite dependendo da sua máquina, com configurações que permitem atingir 4K e até mesmo 120fps. Deixando os termos técnicos de lado e falando como quem acaba de jogar no Xbox One Fat, posso dizer que tudo flui com maestria e rapidez como o gameplay propõe, sem problemas sérios de travamentos ou quedas de resolução praticamente imperceptíveis ao jogador, em nada o jogo decepciona na parte gráfica em um console de 2013.

A trilha sonora feita por Mick Gordon não poderia ficar de fora desse review. Aqui temos mais um ponto forte do jogo com muito metal pesado brilhantemente composto para cada momento, seja os mais calmos, seja durante momentos de agitação, tiroteio e aqueles em que um novo tipo de inimigo aparece. Trilha sonora essa que inclusive ganhou o prêmio de “melhor design musical e sonoro” na The Game Awards 2016 (TGA). Vale ressaltar também que todo o jogo é dublado, dublagem muito bem feita por sinal, com a possibilidade de adicionar legendas, mas sem a possibilidade de mudar para o idioma original.

Multiplayer

Microsoft LATAMDoom conta ainda com um modo multiplayer competitivo apenas (nada de coop) e modo arcade. E aqui vale lembrar que todas DLCs do multiplayer, modos e itens são disponíveis gratuitamente para todos que comprarem o jogo base e para todos que já possuem o jogo. O multiplayer conta com 5 modos e suas variações, além dos desafios, assim como um modo apenas com bots para treinamento e aperfeiçoamento de suas habilidades, com a IA bem estruturada para a sensação de estar jogando com players reais. Em minhas jogatinas consegui encontrar partidas em todas tentativas, sempre com jogadores mais experientes que eu o que dá um desafio a mais e te estimula a melhorar sem ser frustrante já que o jogo é bem balanceado, independentemente do seu nível o que conta é sua habilidade. O multiplayer acompanha o mesmo ritmo frenético do jogo, além dos players há também demônios inimigos e amigos surgindo pelo mapa, 3 opções de classes, – e aqui, diferente da campanha, há a possibilidade de jogar com uma arma de mira sniper (minha classe favorita a propósito), e desafios para a partida.

E para aqueles que gostarem de toda a agitação do gameplay mas preferem jogar sozinhos, como bons lobos solitários, pode se deliciar com o modo arcade com muito tiro e sangue para todos os gostos, junto de elementos que melhoram sua jogabilidade como potencializadores, dificuldade selecionável e um sistema de pontuação que incita o jogador fazer suas melhores jogadas.

Conclusão

Doom é um jogaço que mesmo sendo de 2016 ainda parece muito atual e vale cada minuto dedicado. Esse foi um jogo que na época ficou marcado por contratempos em seu desenvolvimento, mas o produto final impressionou e continuar impressionando os jogadores, sendo até hoje dito como um dos melhores shooters da geração, título esse bem merecido inclusive, e com o prêmio de melhor jogo de ação da TGA, além de outros. Uma excelente pedida para quem curte um FPS e desafio. Pode-se dizer que é um jogo completo, com campanha robusta e multiplayer, apesar do multiplayer não ser seu forte, ele está lá e bem executado para quem curte o estilo. Um dos lemas da Bethesda é “save the player 1”, para gamers que curtem o single-player, e aqui, como em muito dos seus jogos, os amantes de uma boa campanha estarão bem servidos. Apreciem sem moderação.

O jogo encontra-se disponível para Xbox One, Playstation 4, PC e Nintendo Switch. Essa análise foi feita na versão do Xbox One Fat.

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Rafhaela Marques

Rafhaela 'RasA1gethi' Marques é só mais uma garota comum viciada em café e games.

Um comentário sobre “Doom: Tiro, Porrada & Bomba & Metal! Análise

  • Não joguei na época de lançamento mas agora fiquei interessado em dar uma chance kkk
    Muito boa a análise.

    Resposta

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