Hado – Queimada em Realidade Aumentada

Na semana passada tive o prazer de ser convidado para testar o Hado (veja trailer abaixo). Trata-se de um “esporte tecnológico”, que une habilidade física com muita tecnologia. O jogo consiste em uma partida da tradicional queimada, mas em realidade aumentada, na qual atiramos bolas de energia que precisam ser recarregadas e nos defendemos com escudos.

A partida é disputada entre 2 times, com 2 a 3 membros em cada um. Cada participante entra na quadra equipado com 2 equipamentos: um óculos de AR e um sensor no braço. O óculos é uma estrutura bem simples, com um iPhone acoplado nele. Isso torna o equipamento leve, permitindo uma boa mobilidade durante a partida. O sensor do braço é um iPod, o qual serve para mirar, atirar e recarregar as bolas de energia e o escudo. A ideia parece simples, mas é bem executada. Segurando o braço para cima, a barra de energia das bolas é carregada, permitindo um máximo de 4 tiros antes de ser necessário abastecer. Basta jogar o braço para frente para atirar as bolas, como se fosse um arremesso de verdade. Segurando o braço para baixo, o escudo recarrega. Quando a barra encher, basta um movimento rápido para cima para habilitar o escudo, que fica fixo no campo e pode ser utilizado por todos os membros do time.

A partida é disputada em uma quadra, podendo variar o tamanho. Os movimentos são capturados por outros iPhones e processados em 2 servidores que ficam na parte de fora da quadra. O motivo de utilizar acessórios da Apple é para usufruir de funções já embarcadas nos aparelhos, como giroscópio, sensor de movimento etc.

Os comandos são simples, permitindo uma curva de aprendizado bastante rápida, principalmente para quem está acostumado com videogames. Já para dominar os movimentos, aperfeiçoando a mira, deve levar um bom tempo. Apesar do teste ter sido uma partida rápida de 80 segundos, ela é frenética e cansa de verdade. O visor tem uma boa qualidade de imagem, mas em velocidades maiores, o processador não aguenta e a tela fica borrada. Isso dificulta a visão e cansa a vista, como em um aparelho de VR em um computador fraco. Não deu para perceber se isso é algo inerente ao jogo ou poderia ser melhorado com celulares mais potentes sendo utilizados como visor.

A intenção é que Hado se torne um esporte competitivo no Brasil, mirando no mercado de e-sports cada vez mais em alta. O jogo, apesar de simples, tem potencial, é muito divertido e permite a atividade física no jogo eletrônico. Se você tiver oportunidade de experimentar, recomendo fortemente.

A Trianons, empresa focada em startups e inovação tecnológica, em parceria com a startup HADO, trouxe o game para o Brasil e é a primeira a oferecer jogos de techno sports no país. O Techno Sport é considerado a evolução do eSport, pois alia a realidade aumentada em formato de jogo com a prática esportiva que traz benefícios diretos à saúde.

Você já conhecia Hado? Já teve oportunidade de jogar? Curte jogos de realidade aumentada? Me manda uma mensagem no Twitter ou nos comentários e vamos falar mais sobre isso.

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