Magic: The Gathering – Paixão de Pai para Filho
Conheça alguns pais e filhos que jogam o mais tradicional trading card game do mundo e colecionam casos de famílias em volta de mesas de games
Uma paixão que é frequentemente passada de pai para filho se destaca entre os gamers. Magic: The Gathering (MTG), o mais tradicional trading card game do mundo, reúne uma série de histórias de como a paixão por um jogo pode atravessar gerações e se tornar mais um motivo para reunir a família e se divertir junto. Seja em partidas casuais, online ou até mesmo em campeonatos, o importante é montar um deck prazeroso de se jogar (e poderoso), compartilhar algumas horas juntos e ter muita história para contar.
Rafael Gerardo, de 36 anos, é pai de Rafael Pinho, de 9, e conta como a paternidade também o ajudou a resgatar o gosto pelo MTG “É mais um laço que conseguimos criar fazendo algo que achamos divertido. Conversar sobre o jogo e suas estratégias é bem interessante e está sendo uma ótima oportunidade para voltar a jogar com frequência, conhecer os novos cards e mecânicas”.
Já Vinicius Anastácio comprova que o gosto por MTG também pode fazer o caminho inverso. O jovem jogador aproveitou uma visita ao pai, Adolfo Anastácio, com quem já jogava boardgames, para apresentá-lo ao Magic: The Gathering. “O game nos proporciona momentos em família e só nossos. Com certeza, o MTG nos uniu muito mais”. A parceria deu tão certo que, além de jogarem amigavelmente, Adolfo, Vinícius e seu irmão caçula Lucas já competiram até em torneios. “Você quer jogar e ganhar, não importa ali se é pai ou filho, mas é uma competição saudável e prazerosa, ainda mais realizada em família”, disse Lucas Anastácio.
Há ainda quem consiga conciliar a profissão, o hobby e o momento familiar. João Paulo Menezes, 39 anos, é sócio da loja Bolsa do Infinito, no Rio de Janeiro e, buscando estreitar mais os laços e passar mais tempo com o filho, introduziu João Pedro, de 19, ao Magic: The Gathering. “Nunca o forcei a jogar, mas como bom nerd ‘oldschool’, mostrei a ele o que existia no meu universo e ele gostou. Essa tentativa de aproximação ocorreu quando ele era bem pequeno e foi simples. Bastou contato visual e físico com as cartas, sem referências discursivas”, afirmou Menezes.
João Pedro não nega que foi “amor à primeira carta” e que adora a arte e a história do universo do game, mas confessa sobre o principal motivo que fez começar no MTG “Eu queria passar mais tempo com meu pai. E foi neste momento que eu descobri que gostava do jogo em si, principalmente do formato Commander”.
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Excelente! Eu as vezes jogo com minha filha!