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MOTHERGUNSHIP – FPS “Bullet-Hell” é Divertido e Viciante

Games e Tech

CRIE SUAS ARMAS E MERGULHE EM SALAS CHEIAS DE INIMIGOS E DIVERSÃO EM MOTHERGUNSHIP

 

MOTHERGUNSHIP. O nome é assim mesmo, em maiúsculo, e essa é a impressão que fica. Nesse FPS-roguelike-dungeon-crawler-bullet-Hell-de-robos tudo é grande, principalmente a diversão. Confira nossa análise.

MOTHERGUNSHIP é um “bullet-hell FPS”, segundo a definição da desenvolvedora e publicadora do jogo, a Grip Digital. A empresa da República Tcheca entrega o sucessor de Tower of Guns; e assim como antes, o jogo consiste em diversos níveis criados de forma randômica com uma variedade enorme de desafios e inimigos, tornando cada rodada única.

As plataformas azuis impulsionam seus pulos.

O jogo apresenta um roteiro bem simples e bem humorado, apenas para justificar a quantidade de tiros disparados para destruir os robôs inimigos. Você controla um recruta em posse de um Mecha, nada extraordinário em termos de sci-fi, mas que tem a opção de criar as próprias armas que substituem seus punhos. A partir disso, o objetivo é concluir as missões com as armas criadas por você. E não se engane, se as suas armas não ocupam metade da tela, você esta fazendo isto errado.

Primeiro chefe do jogo.

Crie, Lute e Resista

Sendo mais especifico você não vai imaginar uma arma e montar peça-a-peça, como um projetista. Aqui o conceito é mais próximo do que vimos em Robocraft. Você consegue um item, por exemplo, um Blaster. Se quiser equipar somente o Blaster, tudo bem, ele já é uma arma pronta. Mas você tem diversas opções de conectores e melhoramentos para as armas, que não devem ser deixados de lado.

Só nessa arma são 3 tipos de lança foguetes, um lançador de disco de serra, e vários Blasters

Dessa forma você continua criando combinações de armas, respeitando espaços e tamanhos. Tente ter um lançador de barris explosivos, um lança-foguetes e um lança-granadas. Junte isso a um equipamento que diminui o coice das armas, ou algum que aumente a velocidade de disparos, ou até mesmo um item que aumente o dano. Ou junte tudo de uma vez. O jogo quase não impõe limites, inclusive de munição, que respeita o conceito de energia; caso a energia daquele braço acabe, você precisa esperar ela recarregar para continuar atirando. Para conseguir novas armas, existem missões secundárias e lojas dentro das missões.

Fica ao gosto do freguês

Os comandos do jogo são simplificados, mas cabe aqui a ressalva de que não é possível editar os botões ou escolher configurações diferentes. Nos controles gatilhos atiram, X (ou Quadrado) gira 180º seu personagem; LB/R1, A (ou X) e o Analógico Esquerdo fazem o Mecha pular. É tudo muito simples, e você tem a liberdade para se adaptar seu estilo de jogo. O seu Mecha ainda tem uma barra de experiência, que lhe garante pontos para que você melhore a sua capacidade de pular, quantidade de vida, energia para tiros, velocidade, etc. Pode ficar tranquilo que por mais estranho que pareça, o tutorial é bem feito e te ensina tudo o que precisa.

Bullet Hell

Difícil Sim, Impossível Não

No entanto, nem tudo são flores. Apesar de simples, em estágios mais avançados esse estilo de controle cansa e o jogo se torna difícil naturalmente. O que para mim parece ótimo em termos de jogabilidade, já que não há seleção de dificuldade e tudo isso evolui de forma bem ajustada. Porém chega um momento, que se você não dominar a arte dos saltos, qualquer sala de inimigos será complicada mesmo com as combinações de armas mais poderosas.

E é justamente nisso que MOTHERGUNSHIP te prende. Missões sempre únicas, bullet-hell… Faltou só o “permadeath”. Na verdade, existe uma punição muito forte para quem morre; você perde todos os itens que estava carregando. Aquela sua única lança-foguetes especial, poderosa e rápida, acabou de virar lixo depois da sua morte. Seus melhoramentos e conectores também. Talvez seu ânimo tenha ido junto, se for uma morte boba. Não há como recuperar o que foi perdido, e os itens são contados em unidades, pode ser que você tenha que se virar com aquela Chaingun velha e torta se morrer muitas vezes. A partir daí, somente completando outras missões para conseguir novos itens.

Tá pegando fogo, bicho!

Gráficos e Sons de Tiro, Porrada e Bomba

O que pensar sobre um jogo “indie” quando o assunto é gráfico e som? Pixels, uma musica eletrônica, alguns sons básicos. MOTHERGUNSHIP é diferente já nesse ponto. Não é uma superprodução, AAA, mas não engana ninguém na sua proposta. Durante todo o teste não percebi um mísero bug. Todos os ambientes são 3D e o jogo abusa de velocidade e saltos de plataformas, lasers e explosões. Temos lança-chamas, foguetes, bombas gigantes, serras elétricas e é possível ouvir cada um no meio da bagunça; ainda mais se você possuir um bom fone de ouvido, o que não é o meu caso. Som e Gráficos casam bem. Novamente, quase não existem opções para editar isso, apenas uma seleção entre deixar o Motion Blur ligado ou não e diminuir o volume do som, variando entre musica, efeitos, etc.

Beleza na destruição

O jogo conta com um trabalho de dublagem muito bem feito para todos os personagens, alinhando com as boas piadas escritas para os jogos. Coisas absurdas como um personagem tentando enganar uma Inteligência Artificial dizendo que veio entregar pizza no meio do espaço. O jogo não conta com localização para Português, mas existem textos para tudo, o que não dificulta a jogatina.

Ou seja, MOTHERGUNSHIP prioriza a diversão, apesar de não deixar nada feio ou alguma ponta solta do ponto de vista técnico.

Diversão Sem Enrolação

Vou ser sincero e reconhecer que ainda não terminei o jogo, pois não tive habilidade suficiente para tanto. Mas é questão de tempo e paciência. Engana-se quem acha que se trata apenas de sair atirando; não parar de atirar e pular são apenas duas das habilidades que você vai ter que dominar.

Enfim, MOTHERGUNSHIP é um jogo MUITO divertido, com um ótimo replay para quem curte dificuldade. Não só porque o jogo ainda conta com missões secundárias que tem recompensas como dinheiro, experiência, mais armas. Existe o modo Endless, que é praticamente infinito, e bons desafios em termos de conquistas/troféus.

Vamos as compras pois uma arma gigante não se constrói sozinha

No mais, o jogo não tem uma campanha enorme, mas que garante a sensação boa de ser recompensado ao jogar. Rola aquela felicidade e alivio ao passar por um desafio maior ou por construir aquela Big F*cking Gun que enche a tela toda.

Eu indicaria o jogo para quem sabe sofrer (ou até gosta), devido às mortes serem punidas com a destruição dos itens. Bullet-Hell é um termo que nasceu nos Shoot’em-ups, os jogos de nave, mas que se aplica aqui perfeitamente. Não é um jogo fácil de “Miletar” ou “platinar”, é muitas vezes infernal, e é justamente isso que te deixará feliz. Não custa muito dar uma chance.

Já Lançou? Sim!

Por falar em “custa”, MOTHERGUNSHIP já está disponível para Xbox One, PlayStation 4 e PC. Preço de “somente” R$49 na Xbox Live; “apenas” R$48,99 na Steam e (!) R$89,50 na PSN. Um preço bem legal para o jogo, que irá receber um modo cooperativo em Agosto em uma atualização grátis.

Vai rolar destruição louca e insana com os amigos em breve.

Uma cópia do jogo para Xbox One foi cedido gentilmente de forma antecipada pela desenvolvedora para essa análise.
 

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Felipe Negrão

Felipe "omegawpnx" Negrão, ou somente Omega, não se descolou de Destiny nos ultimos 3 anos, e continua pela Torre até hoje. Quando pode, ele joga um RPG ou até se arrisca no FIFA.

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