5 de julho de 2024
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Nós Nerds Entrevista: Marcelo Tavares

Batalhamos, corremos, suamos as camisetas e até promessas fizemos (quem paga é o público!) e conseguimos! Conquista desbloqueada, troféu conseguido! É com um enorme prazer, que trazemos para você leitor do Nós Nerds a entrevista com Marcelo Tavares, fundador e CEO da Brasil Game Show, um dos maiores colecionadores de vídeo games do Brasil. Esperamos que aproveitem para conhecer um pouco mais do Marcelo e das novidades da Brasil Game Show!

Nós Nerds – Pergunta padrão do Nós Nerds, como se envolveu com as Nerdices nossas de cada dia? O primeiro contato foram os games, hqs, desenhos?

Marcelo na BGS

Marcelo Tavares – Meu primeiro contato com videogames foi bem cedo, aos sete anos, quando ganhei meu primeiro Atari. Me apaixonei de primeira e, desde então, comecei a colecionar tudo que ganhava ou comprava relacionado a este universo.

NN – Quais os jogos, hqs e desenho marcaram sua infância?

MT – Minhas memórias mais fortes são relacionadas a games e, entre eles, destaco alguns que marcaram a minha infância, como River Raid, Pac-Man, Enduro, Pitfall, Super Mario, Super Sprint etc.

NN – E quais são os prediletos hoje?

MT – Gosto de muitos jogos e, até mesmo pela BGS, tento conhecer o maior número possível. No entanto, tenho aqueles que jogo mais, como Forza, Gran Turismo, Call of Duty, Battlefield e Fifa.

NN – Quando passou de lazer para colecionar videogames?

Parte da coleção

MT – Acabou sendo um processo bem natural. Como eu disse, comecei muito criança e, logo de cara, os games se tornaram uma paixão.

Até começar a trabalhar, sempre pedia algum item de presente, fosse de aniversário, Natal, dia das crianças ou qualquer outra data especial.

Depois que conquistei independência financeira, comecei a investir um valor mensalmente para a compra de jogos e acessórios.

Assim, rapidamente, consegui reunir muitos itens. Atualmente, possuo mais de 350 consoles e mais de 3 mil jogos e acessórios.

NN – Seu gosto pode vídeo games fez nascer a BGS?

MT – Sim, sem dúvida! Tudo começou quando tive a ideia de reunir alguns amantes de games, assim como eu, para falar sobre o assunto, trocar ideias e, é claro, jogar muito.

Comecei com um churrasco, que não deu muito certo. As pessoas pegavam os jogos e consoles com as mãos sujas de carne e derrubavam refrigerante nos itens. Tudo isso me fez perceber que aquele não era o caminho certo. Mas me fez ver que havia, sim, bastante gente interessada no assunto, o que me fez voltar a tentar alguns anos depois, quando a BGS começou a ganhar forma.

Com certeza, meu interesse pessoal pelo assunto me motivou e me motiva até hoje. Como gamer, sei como é gratificante estar perto de uma grande personalidade deste universo, ou mesmo testar um game em primeira-mão. Por isso, tento sempre implementar algumas coisas no evento, coisas que trazem minha satisfação pessoal como gamer.

NN – Quais foram as maiores dificuldades nas primeiras BGS?

MT – Sem incentivo de ninguém, eu precisava fazer tudo sozinho. Eu tinha as ideias, colocava em prática, divulgava. Tudo isso era bastante trabalhoso para mim.

Além disso, eu tinha que me esforçar bastante para fazer com que as pessoas se interessassem pelo evento, desconhecido, até então. Conseguir trazer as empresas, no início, era algo bem difícil.

NN – Já pensou em fazer feira de outra coisa?

MT – A BGS é um projeto de vida. É algo que me motiva a seguir em frente para poder proporcionar ao público gamer algo que eu gostaria de ver. Na vida, acho que nada deve ser imutável. Mas, nesse momento, minha meta é fazer a melhor BGS de todas.

Acelerando forte nos games e na BGS

NN – Já foram 10 edições da BGS, quais os momentos mais marcantes?

MT – Muitos momentos me marcaram na história da BGS, mas, sem dúvida, a BGS10, em 2017, foi a edição mais completa que tivemos.

Conseguimos trazer o Kojima (as negociações para trazê-lo duraram 1 ano e meio), que sempre esteve no topo da lista de nomes mais pedidos no evento. Além dele, conseguimos trazer pela primeira vez ao evento Nolan Bushnell, criador do Atari, e David Crane, criador de Pitfall. Também retornaram à BGS em 2017 Phil Spencer, agora vice-presidente executivo de games na Microsoft, e Ed Boon, um dos criadores de Mortal Kombat.

Tivemos, pela primeira vez na história da Brasil Game Cup (campeonato de eSports da BGS), um campeonato feminino, que foi uma grande satisfação.

NN – Como você explica um evento de centenas de milhares de pessoas sem brigas, mesmo com fãs tão ardorosos?

MT – Trabalhamos muito bem cada detalhe do evento, inclusive segurança e logística. Temos uma equipe bem atenta, preparada para diversos tipos de situação.

Acho que a intenção do público do evento é, de fato, testar as novidades e conhecer a feira, por isso, não há espaço para brigas ou confusão.

NN – O que podemos esperar da BGS de 2018? Ainda existem surpresas para os fãs?

MT – Sem dúvida! Trabalhamos sempre para superar a edição anterior. Sabemos que será uma tarefa difícil, já que a BGS10 foi um marco na história do evento. Agora, estamos trabalhando para elevar o evento ao “Next Level“.

Ainda em novembro, anunciamos a presença de Katsuhiro Harada, diretor dos jogos da série de luta Tekken e Soul Calibur, um dos criadores mais importantes da indústria mundial de games. Além dele, estarão presentes nomes como Charles Martinet, dublador de Mario, famoso personagem da Nintendo, e Daniel Pesina, intérprete de diversos personagens icônicos de Mortal Kombat.

Além de personalidades estrangeiras, também está garantida a participação de uma das principais line-ups de Counter Strike: Global Offensive (CS:GO) do mundo: os jogadores brasileiros Marcelo “coldzera”, Gabriel “FalleN”, Fernando “fer”, Epitácio “TACO” e Ricardo “boltz”. Ao longo dos próximos meses, outras várias novidades serão reveladas.

Em 2018, o evento espera receber mais de 300 marcas entre desenvolvedoras, publicadoras, fabricantes de hardware, estúdios independentes etc.

NN – Um recado para os nossos leitores:

MT – Estamos bastante ansiosos para a 11ª edição da BGS. Já confirmamos diversas atrações e muitas novidades ainda serão anunciadas. Estamos trabalhando para trazer um número ainda maior de lançamentos e marcas para o evento e queremos dividir isso com os fãs de games do Brasil.

Esperamos receber os leitores do Nós Nerds, que sempre nos dá o maior apoio, comentando sobre as novidades da Brasil Game Show e ajudando a fomentar ainda mais o mercado de games.

NN – Para finalizar: Teremos #RodInBrazil esse ano?

MT – Por que não? Adoraríamos poder vê-lo na BGS compartilhando grandes momentos com os gamers brasileiros.

 

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Sgt Rock 1967

Eduardo "Sgt Rock 1967" Rocha é o idealizador do Nós Nerds! Técnico em informática e gamer inveterado e veterano.

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