26 de julho de 2024
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EscritosGames e Tech

A Origem do Credo dos Assassinos

Demorei um pouco para escrever sobre Assassin’s Creed Origins (fim de ano, Amigo Xecreto, mudança de hospedagem, o problema com o banco de dados… ). Como administrador do blog, acabei deixando o prazer de falar sobre este jogo para depois. O que vou corrigir nessas linhas, contando pra vocês como eu me admirei com a história da origem do Credo dos Assassinos. Vamos lá!

O Jogo

Depois de uma pausa na produção anual de jogos da franquia Assassin’s Creed, a Ubisoft fez questão de deixar claro que o próximo jogo da franquia a ser lançado teria muitas diferenças das edições anteriores e que contaria uma grande história. E foi exatamente isso que aconteceu, Origins é um jogo maravilhosamente belo, bem produzido e com uma história conduzida com maestria e com referências a pontos marcantes da série e com homenagens muito bem situadas (falarei delas no final, ALERTA DE SPOILER).

A produção desse capítulo da série, levou mais tempo do que os anteriores, que estavam com um ciclo de uma ano entre lançamento, DLCs e lançamento do capítulo seguinte. É certo que esse tempo de produção, mesmo que nos bastidores tenham sempre sido de muito mais tempo, acaba criando problemas, alguns muito mais noticiados, até mesmo em exagero por parte de algumas pessoas. Eu costumo fazer uma reflexão: se coloque no lugar de uma equipe que tem que criar um território imenso, cada vez maior em cada jogo, e nele colocar diversos itens, construções, seres vivos, obstáculos e testar todos eles, pelo menos de oito direções diferentes possíveis, mesmo sabendo que, em determinado momento, existirá um jogador que vai desafiar toda a lógica universal e vai tentar algo diferente.

Com esse tempo maior o jogo pode ser transformado em “quase” um RPG de aventura. As movimentações do personagem ganharam mais fluidez, porém os comandos foram quase todos mudados, o que me levou a reaprender a ser um assassino, um comando que não mudou foi o de assassinar e pra quem curte um ataque furtivo o jogo quase foi o mesmo.

A História

Você joga a maior parte do tempo com Bayek de Siuá, um guardião do povo Egípcio devastado pelo assassinato do seu filho por uma Ordem/Culto Secreto em uma armadilha da qual ele escapa com vida. Você começa a sua caçado pelo responsável de sua tragédia pessoal e acaba descobrindo que a “Ordem” está tentando controlar o Egito e expandir seu controle pelo Mundo. Nesta parte, começa a nascer a luta que se estende por toda a série, A Ordem contra o Credo, que depois serão chamados de Templários e Assassinos.

Cosplayer de Bayek de Silvio Domingues da Silva. Clique na foto e conheça outros trabalhos.
Elizabeth Taylor como Cleópatra

Durante o jogo, você passa por desafios diferentes e conhece detalhes sobre o Egito que, na época, sofria uma forte influência dos gregos e romanos, participa da ascensão ao trono da Cleópatra, luta em arenas de gladiadores, participa de corridas de bigas e até conhece o destino de Julio César, um dos dois imperadores de Roma que foram maridos de Cleópatra.

Além dos momentos históricos do jogo, existem várias missões secundárias, onde na maior parte do tempo, você livra a cara de egípcios que se meteram em confusões com gregos ou romanos, investiga tumbas dos antigos faraós, além de buscar os locais de contemplação das estrelas. Algumas das missões secundárias vão lhe conceder prêmios especiais.

As áreas do Egito foram divididas por níveis de adversários, você pode passar por todas as áreas do jogo, porém não tente enfrentar um inimigo marcado com uma caveira vermelha, pois se você não é um super jogador cheio dos paranauês é morte certa! O visual do jogo é fantástico e você ainda pode fotografar, o que criou uma quantidade enorme de lindas capturas.

Foto do renomado Nelson Alves Jr.
Aya de Siuá

Em algumas missões você vai controlar Aya, mulher de Bayek, que está longe do marido após a tragédia da família e também está tentando acabar com o poder da “Ordem” no Egito. É com ela que você vai controlar as batalhas navais, um pouco diferentes da últimas da série, mas com uma pegada própria dos tempos do Faraós!

Aya é forte e determinada, ela é que cria o Credo das Sombras, junto com outros amigos que criam a resistência à dominação do Egito pelos outros povos invasores. Você controla ela por um curte período do jogo, em relação ao tempo de jogo com Bayek, mas ela tem forte participação na história.

Armas e Acessórios

As armas do jogo poderiam render umas três postagens (exageraaaaado) pelos tipos e níveis diferentes de armas. O jogador pode carregar duas armas de combate pessoal e dois arcos, além de equipamentos especiais e um escudo, essas armas com várias características diferentes ainda são modificadas pela árvore de habilidades, que se divide em três partes diferentes: Caçador, Guerreiro e Vidente. Cada uma das partes aumentam suas capacidades em cada uma das habilidades necessárias para o jogo, Ataque distante, Corpo-a-corpo e Exploração/Defesa.

As armas de corpo-a-corpo variam de pequenas espadas duplas até grandes machados, passando por lanças, porretes e espadas. No final do jogo, essas armas podem ser lendárias e terem uma característica extra, como recuperar vida e ficar em chamas. Os arcos além de terem danos diferenciados, tem diversos tipos de disparos, que melhoram com o incremento das habilidades, melhora a velocidade de disparo, a concentração de força da flecha, flechas em chamas e chega até a criar uma flecha guiada pelo jogador.

Uma das habilidades permite domar animais.

Os escudos também são uma novidade bem vinda ao jogo, embora eu não tenha usado muito, não consegui me adaptar a defender no jogo, esquivava e partia pra porrada, algo meio “Rhambo de Gizé”, alguns deles nos níveis lendários ajudam no combate envenenando, atordoando os inimigos e dando vida para você.

Os acessórios são as bombas de fumaça, que não são selecionáveis sendo usadas em conjunto com ataques, dardos (envenenados e soníferos) e bomba incendiária. Para variar,criam várias formas interessantes de atacar inimigos e completar as missões.

Vamos de…

Se mover em um mapa tão extenso pode criar um gameplay gigantesco, no nosso canal do YouTube, você pode ver quase todas as missões secundárias e ver toda a história do jogo. Ao sincronizar os pontos de exploração, como em toda a série, você pode fazer uma viagem rápida para ele posteriormente, aqui deixo uma pequena crítica, podiam ter feito uma conquista para o primeiro salto de fé da história dos Assassinos, mas deixaram passar. Mas antes de ter todos os postos de sincronização ou mesmo para pequenas e médias distâncias, você pode andar, correr, montar no seu camelo ou cavalo. Eu mantive um cavalo ganho no Ubi Club praticamente desde do início do jogo. Depois usei um pouco do “Camelochobo” que ganhei na missão de Final Fantasy.

Citações (SPOILER GARANTIDO)

Durante o gameplay você passa por muitos locais com easter-eggs, alguns óbivios e outros nem tanto. Mas na história do jogo você passa por momentos que definem a franquia dos Assassinos.

Traje da primeira civilização.

Entre eles eu destaco a cena do assassinato do primeiro líder da Ordem, durante este combate, em que você luta com uma lâmina de Assassino, seu dedo anelar é cortado com o acionamento da lâmina, criando a necessidade em todos os Assassinos de cortar este dedo. Outra que merece ser citada é o momento em que Bayek joga fora o amuleto do filho, que carregava durante o jogo e este deixa a marca do assassinos no chão. E a mais na cara de todas é a missão secundária, Pulga de Cirene, onde nesta cidade você encontra o pequeno Esio, um menino egipcio que diz que, quando crescer quer ser igual a você.

Conclusão

A Ubisoft está novamente de parabéns, conseguiu renovar a franquia dos Assassinos e espero poder jogar mais uns 10 jogos nesta série, contando histórias de outros assassinos, espalhados pelo mundo e mantendo nossa liberdade de escolha. Agora que a máquina do Animus é alimentada por uma fração de DNA injetado diretamente na máquina e não mais das memórias de DNA do descendente que tinha de ser colocado no Animus. Ainda espero jogar nas Guerras Mundiais, no Japão feudal e também na antiga China.

Levando um leão para passear de barco, uma das tais coisas não planejadas na programação do jogo.

Quem chegou até aqui pode deixar sua opinião nos comentários ou no nosso grupo do FACEBOOK, sobre o que achou do jogo ou onde gostaria de ver um capítulo da série de Assassin’s Creed.

Eu ainda gostaria de ver um capítulo da série no Brasil e que se tratando de games e imaginação “Nada é verdadeiro e tudo é permitido!”

 

 

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Sgt Rock 1967

Eduardo "Sgt Rock 1967" Rocha é o idealizador do Nós Nerds! Técnico em informática e gamer inveterado e veterano.