26 de julho de 2024
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EscritosGames e Tech

Papo de Bar: Destiny

A melhor forma de começar uma coluna completamente nova no site, é falar de jogo polêmico. Eu pensei aqui em vários e vários houveram algo a ser dito. Claro que essa coluna não se resumirá em polêmicas, eu pretendo abordar todo assunto que fizer parte do game mesmo fora dele. Sejam discussões acaloradas no meio da indústria ou até mesmo um papo descontraído entre amigos sobre determinado título. A periodicidade vai depender da minha toxicidade. Não, brincadeira.

Destiny, o jogo da Bungie de orçamentos estratosféricos foi alvejado por críticas bobas e um tanto quanto vazias. Essa é uma coluna opinativa e você pode neste exato momento estar discordando de mim mas vamos lá, talvez você mude de idéia durante o texto. E se não mudar, respeito da mesma forma.

O primeiro jogo, eu comecei lá desde o Alpha. E então veio o Beta e o jogo lançou. Eu comprei uma versão chamada “Guardião Digital”, intermediárias entre as oferecidas. O jogo é lindo, tem uma jogabilidade fantástica e….. começaram as críticas: os conteúdos começaram a ser lançados e cobrados. Mesmo para aqueles que, como eu, haviam comprado uma versão mais ou menos “completa”. Concordo que o jogo precisa se renovar (ainda durante o desenvolvimento do jogo, a Bungie salientou que pretendia manter Destiny atualizado por 10 anos) mas conteúdo cobrado era meio estranho para quem comprou a versão mais cara. Se ficasse nisso, tudo bem. Comecou-se então a repetição à exaustão. E aqui começou a me assustar: Por vezes, eu me senti tentado a jogar o Crisol (nome dado ao player versus player do game) somente pra terminar um set de armaduras. Ou dropar aquela arma sinistrona que eu vi meu amigo usando. Ah, bem lembrado: Pela primeira vez na minha vida, eu ingressei em um clã de shooter online. “Que foda”, pensei. Ok, nem tanto.

A galera do clã se reunia e discutiam dias, horas, para jogar determinada raid ou assalto. Se você não conhece Destiny, esses dois modos de jogo, no meu ponto de vista, são os que melhores representam o jogo. O pessoal era mesmo viciado. Eu me mantive no grupo mas confesso que brochei com o jogo. Tentei duas ou três vezes retornar mas sem sucesso. Considero um jogo lindo! O trabalho de áudio e visuais são incríveis… mas pra mim, um jogador que curte aquela história bem contada, é complicado ter de ir no site para ler “cartas de grimório”. É uma injustiça dizer que “Destiny não tem história”. Tem e muit boa por sinal… mas você precisa largar o controle se quiser saber dela. Diferente de Dark Souls, por exemplo. Um jogo que também não entrega a história de cara, o jogador precisa ser persistente… mas ele a encontra dentro do jogo.

Bombardeado de críticas e acusações, como ser taxado de um “Destiny 1.5” , Destiny 2 chegou aos consoles prometendo tudo que o primeiro não teve. Oque é uma incoerência, visto que a Bungie tratava Destiny como um jogo completo . Lembram dos 10 anos? Então. Promessas de que a história seria mais bem contada e a jogabilidade favoreceria todos os diferentes jogadores, mesmo aqueles que não gostam de “player versus player” (eu). Esse ultimo eu não comprei, ainda não o joguei… e eu não fui dos poucos que fizeram isso. Destiny 2 caiu muito em engajamento dos jogadores perante os números do primeiro. Continua lindo, essa é a verdade… mas as criticas se sobressaíram. O clã já partiu para outros games, entre eles Ghost Recon Wildlands e PUBG. Alguns poucos guardiões do clã ainda jogam mas é nítido que não há mais aquele apelo de outrora. Os números de jogadores ativos caiu muito, só restou aqueles fiéis mesmo. Isso pode ser até um bom ponto, pois os jogadores que lá estão, estão dispostos a jogar Destiny 2 sobre todas as circunstâncias. Fifa, Call Of Duty e Battlefield tem todo ano. O guardião joga uma coisa ou outra e volta pro Destiny.
Eu conheço pessoas que são assim, aqui mesmo no blog temos o Felipe Negrão, um guardião das antigas e que não “larga o osso” por nada. Admiro. Você, leitor, com certeza conhece alguém assim também. Tantas horas dedicadas a um jogo transparece que você realmente gostou daquele game e isso para um desenvolvedor é o ápice de sua obra.

Ainda se vê jogadores por aí criticando uma coisa ou outra do game, como por exemplo a sua repetitividade. Daí você vai ver a gamertag (ou ID) do jogador e ele está lá com suas 2 mil horas de jogo. Quem entende?

O clã que eu participo continua ativo, vez ou outra os guardiões se reúnem e fazem uma mega operação dentro do jogo. Eu admiro a persistência dos caras e confesso que até me dá vontade de jogar junto com eles. Eles se reúnem, combinam, jogam e se divertem.
Não era esse o proposito do jogo o tempo todo?

Deixa aí nos comentários o que vocês acharam da coluna, das criticas apresentadas, dos pontos ponderados, vamos bater um papo legal sobre esse game que encantou milhões…

 

 

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Marcelo Brambilla

Marcelo "Vingador Brambz" Brambilla é Gamer de Corridas, amante de carros e velocidade não perde a oportunidade de fazer um racha com a galera. Autor do Nós Nerds e colaborador ativo no Xbox Mil Grau.