6 de julho de 2024
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Escritos

Resident Evil 2 Remake Primeiras Impressões

O Nós Nerds jogou, na Brasil Game Show (BGS) 2018, uma das demos de Resident Evil 2 Remake. O estande do jogo, na feira, era temático e foi produzido pela Warner Bros. Games. As demos da BSGS eram as mesmas que já haviam sido divulgadas há alguns meses.

Apesar das demos serem bem curtas, é possível tirar alguns detalhes do que será o jogo. A versão jogada pelo site foi a do gameplay da Claire. Em geral, as novas inspirações do game são excelentes. Apesar disso, acho que já podemos aposentar a nomenclatura de survival horror para os Resident Evil’s.

Resident Evil 2 Remake será lançado em 29 de janeiro para PC, PlayStation 4 e Xbox One.

A Volta dos Que Não Foram

A primeira coisa que chama a atenção é o clima do jogo. O terror parece que veio mesmo para ficar nos RE, se é que a gente pode falar assim. Depois do lançamento do sexto game da série principal, tivemos o RE Revelations 2 (2015), RE 7 (2017) e no começo do ano que vem esse remake do RE 2. A essa altura já é até meio obvio que o futuro da franquia será de jogos com o mesmo clima dos três primeiros.

Na jogatina com a Claire você passa por escadarias e salas escuras. O trecho, contudo, tem poucos sustos para quem, como eu, já havia conferido o vídeo do gameplay antes. Porém, foi bastante interessante notar que os efeitos sonoros dão uma boa imersão ao ambiente opressivo.

Jogar com bons fones de ouvido, como os disponíveis na BGS, é garantia de que você estará dentro de Raccoon City. Os sons da tubulação, dos passos, da água fluindo e até dos gemidos de certo monstrengo são bastante impressionantes.

Gameplay

Jogos em terceira pessoa com visão sobre o ombro realmente me agradam. E o remake de Resident Evil 2 certamente será um prato cheio pra quem gosta deste estilo que nem eu. No trecho jogado praticamente inexiste problemas com o gameplay, excetuando a câmera que às vezes se perde um pouco.

Outra coisa que eu notei de dificuldade é a mira, apesar de que muito provavelmente isso seja administrável na versão final. Na hora de sacar a arma e atirar no chefão, a mira é bastante sensível e pouco precisa. Por isso, muitas balas são desperdiçadas na tentativa de acertar o ponto fraco do zumbi mutante.

E outra questão interessante, ainda, são as munições e armas. Apesar da ambientação de survival, a minha impressão é que o game não irá para esse lado. A demo inicia com a Claire tendo três armas diferentes (escopeta, metralhadora e pistola), várias balas e ainda é possível encontrar pelo caminho granadas e munições especiais.

Apesar de o trecho anteceder um chefão, o que explicaria a fartura de recursos, aparentemente os produtores decidiram privilegiar o modo chumbo grosso. Em vez de colocar um boss um pouco mais frágil e te dar menos balas, para te obrigar a fazer cada tiro valer a pena, a escolha foi ao contrário. Os tempos de survival horror raiz parece que ficaram para trás, definitivamente.

Inspirações

As inspirações do remake são bastante óbvias, também.  O estilo geral da movimentação é basicamente Resident Evil Revelations (mais o segundo). O jogo seguiu a linha do Resident 6 e deu mais mobilidade aos protagonistas, que eram bastante travadões no Resident Evil 5.

O clima também é parecido com os jogos dos spin-off mais recentes da série. Eu diria que os efeitos sonoros estão tão bons quanto os de Resident 7, ainda. Esse último jogo é um turning point da Capcom no quesito ambientação e servirá como referência de trabalho, nesse sentido, para os próximos anos.

Considerações Finais

As primeiros demos de Resident Evil 2 Remake deixam claro suas inspirações e objetivos. Ele é um jogo que descomplica as mecânicas do original, para que a nova geração possa aproveitar e sentir um pouco do gostinho do game de 1998.

Acho as iniciativas de releituras totalmente válidas, principalmente quando o produto reimaginado teve inspirações em produções de excelência.

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Carlos Palmeira

Jornalista/paulistano/26 anos/Corintiano Tenho mais tempo jogando Pokémon Crystal do que dormindo

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