Samsung – Conheça o Projeto de São Paulo do Potengi

Na décima edição do programa de cidadania corporativa da Samsung, o projeto tem como foco a coleta e reciclagem de resíduos provenientes da construção civil

Um grupo de quatro alunos do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) conquistou um lugar entre os 10 finalistas do Solve For Tomorrow Brasil. Eles desenvolveram um projeto dedicado à remoção e reciclagem de resíduos de construção civil das ruas de seu município, com o propósito de reintegrá-los à indústria. Este grupo está participando da décima edição do programa global de cidadania corporativa da Samsung, conhecido por incentivar alunos e professores da rede pública a criarem soluções inovadoras para desafios sociais, utilizando a abordagem STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

A ideia do projeto surgiu quando os próprios alunos do IFRN, a caminho das aulas, observaram um acúmulo de entulhos e resíduos de construção descartados em terrenos baldios e calçadas da região. Essa observação levou a perguntas sobre como reduzir o acúmulo e qual seria a maneira correta de lidar com esses materiais. Com orientação do professor Neuber Araújo, criaram uma miniusina para reciclagem de resíduos da construção civil. Nesse local, são realizadas etapas de coleta, triagem, separação, classificação, processamento e análise dos resíduos, a fim de determinar sua aptidão para reutilização de acordo com normas técnicas.

O professor Neuber, que também leciona a disciplina de Materiais de Construção, explicou que o projeto visa a reduzir o acúmulo de resíduos nas vias públicas e conscientizar a população sobre a importância do descarte adequado de todos os tipos de resíduos.

Queremos mostrar às pessoas que esses materiais não precisam ser descartados de maneira incorreta, mas têm valor e podem ser reintegrados ao mercado”, disse ele.

A reciclagem tem sido um tema bastante abordado nos projetos do Solve For Tomorrow nos últimos anos, mas não é sempre que vemos essa temática relacionada à construção civil. A criatividade do tema foi uma surpresa bastante positiva para nós”, afirma Anna Karina Pinto, diretora de Marketing Corporativo da Samsung Brasil. “A cada edição, o Solve For Tomorrow reconhece a inovação e a criatividade que esses alunos aplicam nas soluções apresentadas, ao mesmo tempo em que os estimula para que alcancem seu máximo potencial por meio da educação e da pesquisa científica. Esse é um dos principais objetivos do programa, seguindo a nossa visão global de Responsabilidade Social: ‘Together for Tomorrow! Enabling People’”.

Esse projeto de São Paulo do Potengi ilustra bem um dos princípios do Solve for Tomorrow Brasil: o olhar para a sustentabilidade em suas múltiplas dimensões, envolvendo a tecnologia, a engenharia e as ciências de forma geral”, destaca Beatriz Cortese, Diretora Executiva do Cenpec, organização responsável pela coordenação geral do programa. “Além disso, mostra como o trabalho por projetos na escola pode inovar em vários sentidos: na solução apresentada pela equipe, no olhar para o território e no próprio processo de ensino-aprendizagem”.

Atualmente, a equipe está concluindo os testes do protótipo e analisando a gestão dos resíduos da construção civil em seu município, bem como os custos envolvidos na produção de materiais ecológicos. Eles também estão prospectando possíveis clientes para entender o impacto financeiro da reciclagem no mercado da construção civil. Além disso, o projeto resultou em um minicurso de conscientização ambiental para a comunidade, destacando como esses resíduos podem ser reutilizados.

Participar do Solve For Tomorrow Brasil tem sido uma experiência espetacular. Como docente, me sinto satisfeito em ver os conteúdos de sala de aula serem aplicados na resolução de problemas da comunidade, bem como a preocupação dos alunos em resolver essas questões. Eles são muito engajados com o projeto. Trabalham em equipe, se organizam e se planejam para que isso aconteça. É uma alegria observar como o potencial de inovação desses alunos tem sido ampliado com o programa. Os processos de investigação científica estão sendo aprofundados e isso é o mais interessante. Estamos muito felizes em sermos a única equipe do IFRN e do Estado a estarem na semifinal”, conclui o professor.

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