Shadow of the Tom Raider Primeiras Impressões

Ontem eu passei dos 30% do gameplay de Shadow of the Tomb Raider, e vou deixar aqui as minhas primeiras impressões. Comecei o jogo no dia do lançamento e fiz uma pausa no fim de semana, por causa da Maratona de Jogos da AbleGamers BR 2018, e voltei a jogar esta semana, estou jogando com uma calma quase inacreditável, eu gosto mesmo de sentar o dedo e ir detonando os inimigos sem dó. Mas é Tomb Raider, e você tem de ficar de olho em todos os cantos dos caminhos da selva, cada passagem, cada lagoa pois em um lugar destes pode estar um tesouro.

História

Não tem como falar de quase metade do jogo, sem começar a soltar spoilers iniciais, da terceira parte do reboot desta gracinha de mais de 20 aninhos, que só melhorou com o tempo chamada carinhosamente por mim de “Larinha” ou “Lareta”.

O jogo começa com uma cena rápida e bem eletrizante de Larinha saindo de um buraco, logo depois vamos pra um flashback onde culmina com a queda de um avião. Square Enix, uma opinião pessoal, ao fazer outra cena de avião caindo, tentem levar em conta a física tão comum no nosso planeta, NINGUÉM sobrevive a uma queda daquele tipo, só se for o Brad Pitt, no Guerra Mundial Z, que também exagera na mentira.

Voltando ao jogo. Logo no início, você descobre que vai passar a maior parte do tempo, tentando desfazer uma tremenda mancada que deu ao tirar um artefato Maia, que pode acabar com o mundo, de seu local de repouso, só pra deixá-lo cair nas mãos da Trindade, seus antigos inimigos. O artefato é uma lâmina que serve para abrir uma caixa, que devo ver no fim do jogo, que juntas podem acabar com a vida na terra.

Para provar ao jogador, que essa lenda, não é mais um fim do mundo que dará em nada (eu passei por uns 4 ou 5 bem famosos), a localidade onde você está é inundada, e Lara ao seu comando, tem de sobreviver a uma sequência digna do filme O Impossível (que retrata o tsunami de 2004 na Tailândia, onde a família Belón, passa por uma experiência terrível de sobrevivência) com um grande toque de ação de Tomb Raider.

A partir daí, a história te leva a tentar salvar o mundo, literalmente.

O Jogo

Esta terceira parte do reboot, como muitos estão chamando, não deixa nada a desejar aos outros jogos. Li que alguns jogadores acharam menor o tempo de gameplay, mas me parece que eles não fizeram toda a exploração, e se mantiveram no correr da história o que sempre deixa o jogo muito mais rápido.

Não estou completando todas as tarefas, ou pelo menos não estou tão preocupado com elas, porém tenho deixado muito pouco para trás. Como de costume, são mergulhos de grandes altitudes, itens a serem recolhidos e destruídos em cada área do mapa.

Lara tem um arsenal que rapidamente está com todos os tipos de armas disponíveis, porém não sei dizer se aparecerão outros tipos até o final. Mas os quatro tipos principais você conseguirá em menos de 10% do jogo. Além de poder ter ganho os itens através do site da Square Enix, como falamos em outra postagem.

Falar que a vida da senhorita Croft está sempre por um fio chega a ser redundante, mas os desafios do jogo quase sempre podem levar a tela de carregamento com aquele desejo de “Desta Vez Eu Passo!”. Quedas, afogamentos, animais e inimigos estão na fila dos que querem o fim da sua alegria nas selvas peruanas.

Como jogo no Xbox One X, tenho uma impressionante experiência visual com o jogo, tudo é muito vivo e com sons vindo de vários lugares. Parar para contemplar alguma vista panorâmica é quase obrigatório e o modo foto te faz procurar ângulos melhores a cada parada no cenário.

A trama está se desenrolando bem e espero que o final seja digno de um bom roteiro de ação. Quando chegar lá, eu falo como foi!

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