A.I.L.A – A Hora da Verdade

Eu achei o início de A.I.L.A um pouco monótono, e nos dias de hoje isso pode ser fatal em um mundo com tantas ofertas de jogos. Mas o jogo, desenvolvido pelo Pulsatrix Studios e publicado pela Fireshine Games, me conquistou bem no final da primeira experiência com a A.I.L.A (Inteligência Artificial para Aplicações Lúdicas) e fez valer esse episódio de A Hora da Verdade.

O jogo se passa no apartamento de um beta tester de games chamado Samuel, que recebe uma IA cuja função é aumentar o valor de suas experiências, tornando-as mais próximas de seus gostos pessoais. O problema, ao que parece, é o gosto dele por games de terror.

A IA começa com interações não muito complexas, mas com um tom bem pesado. Eu acredito que o nível de interação vá piorar até criar um problema real para Samuel.

A.I.L.A é um bom jogo e tem uma grande premissa, que me levou, ao final deste gameplay, a refletir sobre o quanto a IA pode melhorar as partidas de games, levando em consideração as capacidades de cada jogador de forma individual, tornando o jogo uma obra personalizada para cada pessoa e transformando um único título em milhares ou milhões de experiências diferentes.

Recomendo para quem curte terror psicológico e uma boa história de sci-fi. Agradeço pela cópia para meu Xbox Series S.

A.I.L.A pode ser adquirida no Xbox por R$ 63,96 até o dia 9 de dezembro.