Alexandre Rangel Lança NFTs Criados com IA
Com animações de inteligência artificial, música generativa e apps interativos de remix audiovisual, << i’m not a robot >> é um projeto de NFTs ímpar
Será lançado no dia 9 de novembro no site https://imnotarobot.xyz e na arena MetaMundi, durante o Rio Innovation Week, o projeto de NFTs << i’m not a robot / eu não sou um robô >>, de Alexandre Rangel. Doutor em Arte e Tecnologia pela UnB, Rangel trabalha desde os anos 90 com videoarte, música experimental e criação de software livre audiovisual.
Representando uma nova tendência das artes plásticas e das novas tecnologias de imagem, as animações são criadas com processos de inteligência artificial. Nessa técnica, o artista se comunica com a máquina por meio de textos descritivos, em uma mistura de programação e poesia como nova prática criativa.
Rangel coloca: “Eu não ficava tão entusiasmado com uma possibilidade artística em 30 anos de pesquisa e produção em arte e tecnologia. Assim como quando foram desenvolvidos os primeiros softwares de 3D, nos anos 1990. E há quem compare a utilização da Inteligência Artificial na produção de imagens com o advento da fotografia – uma revolução técnica e estética.”
A primeira fase (coleção “EYEz”) é composta de 5.000 NFTs com animações de Inteligência Artificial e Música Generativa. Cada trilha sonora foi criada a partir de código de programação, permitindo variações sutis dentro do mesmo tema musical.
Em seguida será desenvolvido um app com novas possibilidades visuais e musicais, incluindo remix feitos pelos usuários. Um dos destaques é o aplicativo web Remix LAB, em que os colecionadores podem conectar seus NFTs e fazer novas criações audiovisuais, em um sistema único de interatividade em arte contemporânea.
As coleções de NFTs audiovisuais ‘HEADz’ e ‘ROBOTz’ tem lançamento previsto para o início de 2023, adicionando novos elementos visuais e camadas musicais.
No sistema Metaverso, os colecionadores poderão interagir com outros participantes, em um ambiente 3D criativo. Nesta última fase, o público poderá desenvolver experiências colaborativas de artes visuais e sonoras em um universo futurista cibernético, misturando as partes robóticas e as camadas sonoras únicas dos seus NFTs.
O projeto intensifica sua ligação com as artes plásticas, introduzindo a possibilidade de impressão dos NFTs em mídia fine-art tipo canvas, por meio de sorteios e encomendas.
Graças a capacidade de interatividade audiovisual entre o público participante, o projeto torna-se uma obra aberta. Os colecionadores tornam-se então agentes ativos na construção em um loop infinito de inovações e desenvolvimentos constantes.
“Nesta série de arte e música gerada por Inteligência Artificial, temos um vislumbre de um tempo imaginado em que a evolução trouxe para a humanidade uma maneira de se preservar muito depois da morte de nossos recursos naturais. O nascimento da nova expressão humana veio com a procura e reuso de peças eletrônicas e biológicas e autoconstruções de conchas exoesqueléticas para as mentes e almas no Século XXX. Os humanos se transformaram em robôs ao carregar memórias, pensamentos, comportamentos, sonhos e emoções. Os robôs agora nos lembram de nossas imperfeições, habilidades, deficiências e mortalidade iminente. Os retratos da vida dos personagens robóticos potencializam discussões sobre a longevidade e resistência da raça humana, com sua busca constante pela individualidade – e questionando o que realmente nos torna humanos. A humanidade dos robôs está nas imperfeições”, descreve Rangel.
Alexandre Rangel é um artista multimídia brasiliense, PhD em Arte e Tecnologia, trabalhando desde os anos 1990 com videoarte, música experimental e criação de software audiovisual. Desenvolveu o software livre “Quase-Cinema VJ software”, uma plataforma para criação de cinema ao vivo, experimentação audiovisual e arte-educação. Bacharel em Artes Plásticas (UnB); Mestre em Arte – Área de pesquisa: Educação em Artes Visuais (UnB); Doutor em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília com a tese “O artista como desenvolvedor de sistemas computacionais: experiências audiovisuais”. Reconhecido internacionalmente, o artista é representado pela Metaverse Agency, que lançará a coleção EYEz durante o Rio Innovation Week 2022.
“O artista multimídia brasiliense Alexandre Rangel (VJ Xorume) é um criador elevado ao quadrado: desenvolveu um software engenhoso de manipulação de vídeo em tempo-real, que está sendo utilizado por VJs do mundo inteiro”, prestigia Gilberto Gil.
Informe Publicitário
Se você gostou deste post não deixe de registrar sua participação através de dicas, sugestões, críticas e/ou dúvidas. Aproveitem para assinar o Blog e o canal do Youtube, e participem do nosso grupo do Facebook para acompanhar nossas publicações e ficar por dentro das notícias do mundo gamer, concursos e promoções!