Assassin’s Creed Odyssey, Minha Odisseia Grega

Depois de 140 horas de jogos que não foram suficientes para fazer todas as tarefas do jogo, pois eu gosto de upar o personagem antes de entrar nas áreas de nível acima,  separadas por níveis desde o início do jogo, que começa na Cefalônia onde cresceu o protagonista do seu jogo (sim, independente da escolha do protagonista), a história segue o mesmo roteiro, o que não vou falar muito aqui no início, mas depois do aviso de spoiler, quem estiver lendo vai saber minha opinião da saga grega da série Assassin’s Creed.

O Início

Antes de começar a saga, você participa da batalha das Termópilas, aquela na qual o quadrinista Frank Miller se inspirou para escrever 300 de Esparta (ele também foi produtor do filme com o mesmo nome e com as tomadas quase idênticas aos quadrinhos). Você começa com uma tropa de Persas atacando sua defesa no estreito de Termópilas. Me surpreendi ao saber que estava controlando Leônidas, que levou sua guarda pessoal de 300 homens para impedir (na verdade, retardar) a invasão do Rei Xerxes ao mundo Grego. Cheguei a achar que morreria na luta mas na verdade, creio que era a batalha no penúltimo dia da defesa Espartana, pois após rechaçar o força de ataque de Xerxes, me foi apresentado um soldado persa, que teria chegado até ali pelo “caminho das cabras”, o desvio da passagem das Termópilas, permitindo a Xerxes atacar por dois flancos os Espartanos e matar Leônidas e seus 300, o que vi em uma cutscene.

Logo após, você tem de decidir com qual dos dois irmãos vai jogar: Alexios ou Kassandra, o que vai definir a história do jogo em relação a fatos de família, porém não muda em nada a história do jogo, a não ser o gênero do protagonista.

A História sem Spoiler

o seu protagonista está procurando respostas sobre a sua herança, sua origem e os motivos que levaram a sua separação, da sua família. Você foi criado na Cefalônia por Markos, um sujeito um tanto quanto enrolado e enganador, e que mais uma vez está com problemas e  pede a sua ajuda. Depois deste início, o portador da águia de nome Ikaro (sugestivo nome, que remete a lenda de Ícaro), o que seria um sinal de ser abençoado pelos Deuses, começa sua Odisseia pelo mundo Grego pelas respostas da sua vida e passo a passo vai desvendando secretos cada vez mais sinistros pelo seu caminho.

Uma coisa que a história deixa claro, logo no início, é que sendo um descendente de Leônidas (na verdade, neto(a)), você tem de enfrentar um grupo de conspiradores que está tentando dominar a Grécia, eles são chamados de O Culto. No início, se parecem com sacerdotes, que fariam sacrifícios a algum Deus Pagão, mas com o tempo, você descobre que são a semente dos Templários, os eternos inimigos dos Assassinos.

Mesmo não tendo uma citação sobre o Credo dos Assassinos, você percebe que estar contra O Culto é estar construindo o alicerce do Credo dos Assassinos. E como todo bom assassino você encontra vários personagens históricos e através deles, consegue aumentar seu senso de justiça e com isso se antagonizar aos preceitos do Culto.

Fora do Animus

Fora do Animus, temos bem menos ação do que o normal. Desta vez, estamos procurando os artefatos Isu, da primeira civilização, e continuamos com a Layla Hassan, que usa uma versão portátil do Animus para se conectar com os Assassinos através de fragmentos de DNA. Nesta parte da saga, ela vai ter um encontro especial bem próximo ao final da história.

Visual e Mecânicas

O jogo tem um visual surpreendente. Como joguei no Xbox One X, desfrutei das melhores configurações de gráficos, o jogo tem paisagens muito bonitas e uma representação de combate bem mais violenta que outras partes da série. O modo fotografia permite tirar fotos de vários ângulos e com vários filtros, eu não coloquei filtros e fiz as imagens desta matéria com o modo foto em 4k.

As mecânicas do jogo são bem parecidas com as do Assassin’s Creed Origins, capítulo anterior da saga, com algumas modificações interessantes. Agora você tem golpes especiais com seu arco, com suas armas e de defesa. Essas habilidades serão liberadas com pontos conseguidos ao se subir de nível ou quando se acha uma tabuleta de pedra, geralmente em lugares históricos.

Como arco, você tem as habilidades de caçador que podem ser colocadas em um conjunto de quatro atalhos e você também coloca as habilidades de combate em dois conjuntos alternáveis de quatro atalhos, que são das habilidades de guerreiro e de assassino. Abaixo, as 11 habilidades que usei na maior parte do jogo. Isso tudo além das habilidades que aprende no decorrer do jogo, como Olhar de Ikaro, Assobiar para inimigo, Chamar Phobos (seu cavalo) entre outra.

Suas armas agora recebem entalhes que dão ou melhoram algumas características delas, como dano, aumento de habilidades ou transformam o dano da armar em fogo ou veneno.

Seus equipamentos épicos podem constituir um traje completo que habilita mais um aumento de habilidade, alguns deles se conseguem com líderes do culto.

Vamos ao Mar

A parte naval não trouxe grandes mudanças, continuamos com arcos e lanças no navios e o maior dano que podemos causar é com o abarroamento dos outros navios com o seu. E na hora da abordagem, agora, você conta com seus tenentes, que quanto mais fortes, mas ajuda será conseguida nesta parte da batalha.

As missões de mergulho são bem diversas e algumas bem desafiadoras, porém você pode procurar o Tridente de Poseidon e conseguir respirar debaixo d’água, pois é uma habilidade ganha com esta arma da classe das lanças.

Conclusão

É o melhor Assassin’s Creed que joguei, também o maior e o que não tem um assassino. Mesmo assim a Ubisoft está de parabéns por ter conseguido trazer este jogo para nós e que venham novas aventuras, com mais agentes do credo.

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