Assassin’s Creed Shadows – Primeiras (?) Impressões

Eu deveria ter feito este vídeo depois de começar a jogar Assassin’s Creed Shadows, uns dias antes do lançamento, já que recebi uma cópia da Ubisoft para o meu Xbox Series S. Mas existe um problema pessoal entre mim e esta franquia da Ubisoft: eu não consigo acelerar o gameplay para completar a história e fazer a review, principalmente em um game tão aguardado pela comunidade.

Meus primeiros gameplays duraram mais de três horas; até o vídeo acima, que deveria ter cerca de 30 minutos, passou muito disso. É difícil falar de algo que você gosta de forma rápida e direta. Peço desculpas caso você não consiga assistir ao vídeo inteiro, pois sei que, quando falo do que gosto, sou muito prolixo—e isso é um erro para quem faz vídeos.

Dito isso, vou apresentar aqui algumas coisas que gostei do jogo e que todo mundo deveria conhecer em Assassin’s Creed Shadows.

A primeira coisa é entender que Yasuke é uma figura histórica do Japão. Ele não faz parte de nenhum movimento de inclusão, mas é uma presença diferente da normalidade do Império Japonês da era Sengoku. As mulheres sempre foram usadas como espiãs no Japão, desde Gueixas até assassinas treinadas nas artes de infiltração e envenenamento, chamadas de Kunoichi. (Dois links para diversão e cultura: UM e DOIS). Dito isso, todo o mimimi anterior ao lançamento do jogo é apenas vontade de ganhar likes à custa de haterismo. (#triste).

Naoe, a ninja, é bem menor que Yasuke, o samurai, e obviamente muito mais frágil. Porém, compensa essa fragilidade com velocidade, agilidade e furtividade, além de seus equipamentos de combate. Yasuke é um tanque de guerra—como falei no vídeo—quase indestrutível, mas mais lento, com menos habilidades de parkour e menos equipamentos secundários. Em compensação, ele pode manter um combate à distância com o arco e flecha e sua Teppo (arcabuz Tanegashima, um tipo de rifle matchlock [fecho de mecha]).

O jogo tem tudo o que um fã da franquia espera: torres Ubi, várias missões secundárias, histórias paralelas e muitos itens para colecionar. Além disso, ainda temos a base de Naoe, que pode ser melhorada, trazendo upgrades para os personagens, equipamentos e ajudantes.

Uma coisa que acontece no meu gameplay é a vontade de limpar áreas do mapa, ou seja, concluir todas as missões dos locais que posso explorar. Afinal, no início do jogo, algumas partes do mapa têm um nível bem acima dos personagens.

Alguns mistérios ainda não foram descobertos por mim. O envolvimento de Naoe e Yasuke com o Credo dos Assassinos e com os Templários ainda é incerto. Tenho algumas pistas, mas não falarei sobre isso hoje—talvez nem fale, afinal, seria spoiler.

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Dicas:

• Tente não lutar contra vários inimigos ao mesmo tempo; isso pode ser fatal no início do jogo e em níveis mais próximos durante o resto da gameplay.
• Inimigos com o ícone da caveira, onde estaria o nível, são One Hit Kill. Não são imortais, mas exigem paciência e estratégia.
• Alguns castelos têm objetos escondidos atrás de blocos grandes, que só podem ser movidos pelo Yasuke. Invadir primeiro com a Naoe e depois com ele pode resultar em duas lutas seguidas contra soldados, o que leva à perda de energia e tempo.
• Faça seus upgrades com sabedoria e de acordo com seu estilo de jogo. Não adianta melhorar algo que você não vai usar.
• Na guerra, vale tudo! Até usar ajudantes. Não tenha pena de colocá-los em combate.
• Aprenda a usar os equipamentos da Naoe. Eles podem facilitar sua vida e até mesmo salvá-la.

Nos vemos no review final do jogo, depois de fazer tudo (ou quase tudo) no mapa.

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