Esquadrão Suicida – Heróis Morrem em Overdose
Uma grande overdose de Liga da Justiça inundou as redes sociais e sites da internet nos últimos dias, após o lançamento de Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça (Suicide Squad: Kill the Justice League), jogo lançado pela Warner Bros. Games e desenvolvido pelo time da Rocksteady (trilogia Batman Arkham). No game, há uma grande overdose de humor, que, por sinal, está muito bem colocada durante toda a gameplay.
E eu me lembro da frase que sempre ouvi dos meus pais: Se o mocinho do filme morresse no primeiro tiroteio, não teria filme. E essa frase é um respeito à obra que eles viam no cinema, e não importa se o filme é um western dos anos 50, um filme de guerra, de um exército de um homem só ou qualquer outro tipo. Se você não está disposto a aceitar que um homem pode parar uma bala com a mão, voltar no tempo, voar ou ver o futuro, está na hora de VOCÊ parar de ver.
Desculpem esta longa introdução, mas ela é necessária para que se reflita sobre este assunto antes de eu ouvir: A vaca de Guernica é muito reta, as vacas não são assim…
A História
Como toda boa história em quadrinhos, se precisa fazer algo fora da curva, é necessário um problema ou vilão que seja uma ameaça global. E para isso, foi escalado diretamente dos Confins do Universo (pega essa homenagem) o Coluano mais acumulador de cidades encolhidas que se pode conhecer: Brainiac! Desta vez, para um segundo round nos games da Warner, já que no primeiro ele aparece apenas como um vilão motivador da ação de Injustice 2.
Em Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça, ele já chegou na terra, já está tacando o terror em Metrópolis, já sumiu com boa parte dos membros da Liga (Superman, Batman, Flash e Lanterna Verde) e está usando uma tecnologia para transformar humanos em soldados alienígenas de forma irreversível. Aqui é a parte onde ganhamos permissão de matar e não tentar curar os soldados de Brainiac.
Como o governo não pode mais esperar por uma ação de heróis, eles colocam em ação a Força Tarefa X (FTX, muito usada no game), que é composta de criminosos, com ou sem poderes metahumanos, que são controlados com mãos de ferro por Amanda Waller, através de implantes explosivos na base do crânio. E os descartáveis da vez são: Pistoleiro, Arlequina, Tubarão-Rei e Capitão Bumerangue.
A Polêmica
Na trama, o confronto dos heróis de primeiro escalão da antiga National Allied Publications (eu amo a internet), com vilões nem tão poderosos como eles, ganhou força com comparações de quem poderia matar o Superman, quem derrotaria o Batman e etc. O mais engraçado é que se esqueceram dos protocolos criados por Batman em “Torre de Babel”, com os quais a humanidade poderia derrotar qualquer membro da Liga da Justiça.
Por causa dessa falta de memória, ou mesmo desconhecimento, como dos fãs do cinema, que nunca passaram de duas ou três histórias em quadrinhos durante toda a sua vida, a polêmica ganhou peso, mas que no fundo não quer dizer absolutamente NADA. Para um próximo jogo, é um universo diferente; na última contagem, a DC tinha uns três ou quatro universos desocupados para usarem em grandes sagas, isso lá na criação dos Novos 52. O que não significa que um velocista possa mudar a história ou seja criada qualquer uma justificativa para a Liga da Justiça voltar à vida.
Jogabilidade
A gameplay do jogo é desenvolvida para você jogar com um ou com todos os heróis do esquadrão, de acordo com sua vontade. Eu joguei 98% do tempo com o Pistoleiro. O jogo tem missões de vários tipos, e algumas delas escalam para situações bem caóticas, com diversos inimigos em várias posições diferentes. Às vezes, você está lutando ao mesmo tempo contra tropas inimigas nos telhados, como também contra helicópteros e tanques nas ruas da cidade.
Algumas das tarefas te colocam contra inimigos com características específicas para que você treine seus diversos tipos de ataques e equipamentos. Uma delas é só dar dano nos inimigos com veículos do Chip.
O Chip é um dos membros da equipe de apoio do Esquadrão Suicida; eles basicamente servem para dar melhorias para suas armas e equipamentos.
As batalhas que você pode travar no mundo aberto do jogo servem também para completar seus contratos de vilões, que servem para acumular itens e moedas do jogo, além de aumentar a experiência do seu personagem.
Cada personagem do Esquadrão Suicida tem um conjunto de armas particular, assim como poderes e golpes especiais, dando a cada um deles um tipo de jogabilidade diferente. O que por si só já aumenta o fator de rejogabilidade do game em 4 vezes. Sem contar que no fim do jogo você descobre que precisará de muito mais tempo de missão (leia-se temporadas) para derrotar seu(s) inimigos. E eu continuo sem dar spoilers.
Agradeço demais à Warner Bros Games pela possibilidade de jogar esse jogaço. Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça está disponível no Xbox Series X|S, PS5 e PC.
Nos vemos nas próximas temporadas!
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