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Melhores Filmes de Heróis em 2017

Cinema e TVEscritos

NÓS, NERDS, estamos vivendo uma era privilegiada, em que o avanço tecnológico permitiu transportar nossos heróis favoritos dos quadrinhos e dos desenhos animados para as telas de cinema, desde o ano 2000 (aonde fomos apresentados a versão sétima arte dos X-Men), o número de filmes de super-heróis tem aumentado exponencialmente assim como o interesse de NÓS NERDS e do público geral neles. 2017 foi um ano recheado de adaptações e a indústria cinematográfica não nos decepciona com sua enxurrada de títulos excelentes, outros nem tanto e algumas sérias catástrofes. Iniciamos o ano com a excelente surpresa Batman Lego e terminamos com o controverso Liga da Justiça entre eles o excelente Logan, o nostálgico Power Rangers e o esperado Homem Aranha: De volta para casa (literalmente). Como é importante manter o equilíbrio esta listagem inclui, na minha avaliação, os 5 melhores filmes de super-heróis do ano, considerando tanto os aspectos cinematográficos quanto a paixão nerd que tenho por estes personagens, desde já alerto que a opinião neste artigo é exclusivamente minha e pode não contemplar a de outros amigos do blog e nem foi a intenção fazer uma análise profunda dos filmes, e sim colocar em evidência o porquê de eles serem os melhores em 2017.

5. Lego Batman

Despretensioso, hilário e cheio de referencias, o filme do homem morcego em sua versão Lego chegou aos cinemas em fevereiro lembrando que o personagem já havia roubado a cena em Lego: O filme (2014). Desde os trailers, já era possível vislumbrar o que estava por vir, uma homenagem sem limites ao mundo do Batman, um filme tecnicamente lindo com excelentes vozes (só vi o filme com a linguagem original) e uma história que ao mesmo tempo é engraçada e dramática colocando em evidência alguns aspectos do relacionamento do protagonista com outros personagens (principalmente Robin e Coringa). Quem não ficou com vontade de ter a versão Lego de todos os personagens do Batman?

4. Homem Aranha: De Volta ao Lar

Depois do acordo entre a Marvel Studios e a Sony, o amigão da vizinhança pôde balançar suas teias no universo cinematográfico Marvel já no filme Capitão América: Guerra Civil (2016) e mais de um ano depois teve sua aventura solo estreando no mês de julho com um nome bem apropriado para sua aventura solo remetendo ao arco dos quadrinhos, mas talvez sem o mesmo impacto que nas telonas. Voltando da Alemanha depois de lutar ao lado do Time Homem de Ferro e tomando uma surra do Capitão América, o teioso volta a Nova York para seus afazeres cotidianos junto com sua roupa hi-tech projetada por Tony Stark que faz mais pelo herói que simplesmente entregar o uniforme, mas uma grande ameaça surge quando o Abutre (melhor que nos quarinhos) inicia seu contrabando de armas produzidas a partir de resquícios da invasão Chitauri nos eventos de Os Vingadores (2012). Uma história simples, mas bem elaborada, incluindo uma surpresa ao longo do filme e momentos de superação, atuações excelentes de Tom Holland e Michael Keaton e algumas referencias a outros personagens do universo do cabeça de teia fazem do filme diversão garantida.

3. Guardiões da Galáxia Vol.2

O primeiro Guardiões da Galáxia (2014) trouxe uma equipe de super-heróis desconhecida do grande público, mas o filme foi uma grata surpresa e se tornou um dos melhores do universo cinematográfico Marvel, o segundo volume (como o titulo nos apresenta) precisava ser melhor e trazer mais complexidade a “etapa” espacial dos planos da Marvel. O filme foca principalmente no Senhor das Estrelas e sua relação com seu pai, mas amplia as relações entre os integrantes da equipe e traz uma trilha sonora impecável (que já é marca registrada), momentos hilários como o salto espacial de Rocket, Baby Groot e Yondu alternam com momentos mais dramáticos que não cabem aqui neste texto (spoiler alert), também tecnicamente lindo, com ótimos atores incluindo Kurt Russell e uma participação especial de Sylvester Stallone, Guardiões Vol.2 merece lugar de destaque não somente neste ano como também na história dos filmes de super-heróis.

2. Mulher Maravilha

Após o controverso de Batman vs Superman (2016) o universo cinematográfico DC ficou na corda bamba e ninguém sabia o que esperar do filme da maior super-heroina de todos os tempos. Quando chegou junho, todos os fãs suspiraram aliviados pois assistimos uma excelente adaptação nossa querida amazona, mostrando o início da jornada de Diana, interpretada pela bela Gal Gadot, a aventura se passa durante a primeira guerra mundial onde a heroína é apresentada a um mundo em conflito, com suas armas clássicas a amazona percorre com a ajuda de seus novos amigos as trincheiras atrás do deus da guerra Ares. Momentos épicos como a apresentação de Themyscira ao universo cinematográfico DC e a sequência na “terra de ninguém” mostram porque a Mulher Maravilha nesse momento é a menina dos olhos do universo cinematográfico da DC/Warner.

1. Logan

Não poderia ser outro, baseado no arco dos quadrinhos “Velho Logan”, este é um filme de levar as lágrimas os fãs do nosso querido carcaju. Em março, Logan finalmente mostrou o Wolverine que muitos queriam ver, a Fox decidiu fazer um filme 18 anos e não podia ter sido a decisão mais acertada pois para retratar o filme da maneira certa, era necessário abrir mão da fórmula básica de filmes de super-heróis. Um filme digno de concorrer ao Oscar de melhor filme e melhor ator coadjuvante para Sir Patrick Stewart pela sua performance como um devastado e doente professor Xavier. A relação construída entre Logan e X23, interpretada de maneira excepcional pela jovem Dafne Keene, trouxe uma relação pai e filha diferente do habitual. Hugh Jackman entrega sua melhor performance como Wolverine/Logan aonde (aparentemente) se despede do papel que o lançou em Hollywood. Logan, fazendo um comparativo com o poder do personagem, é uma história de regeneração e mostra que um bom filme de super-herói não precisa ser cheio de piadas e com tramas leves. Recomendo assistir a versão noir que acompanha o blue-ray do filme, a experiência fica absurda.

 

 

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Diego Castro

"Não é quem eu sou por dentro e sim, o que eu faço é que me define."