8 de julho de 2024
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EscritosPapo de Bar

Papo de Bar: FarCry

Com o recente lançamento de FarCry 5, acompanhei a emoção de alguns jogadores. Jogadores ávidos por uma nova história, um novo mapa e um novo inimigo. FarCry é uma franquia que se estabeleceu em oferecer mapas gigantes, histórias controversas e inimigos psicopatas. Todos aqui conhecem Vaas, Pagan Min e agora, com o último jogo, temos Joseph Seed.

Eu respeito a franquia e sua grandiosidade. Como parte do meu fanatismo pela Ubisoft, era meio claro que eu gostasse muito de FarCry. Daí você se pergunta: “Brambz, quantos FarCry você terminou?” … Eu, solenemente vou responder: “Nenhum”.

Não jogou? Me explique isso!

Desvio de caráter? Comodismo? Viadagem? Calma, você não precisa me odiar. Ainda. Ou ainda mais. Esse texto é justamente para discorrer sobre esse meu “problema” com a saga FarCry.

Eu tenho amigos que são apaixonados pela franquia. Salatiel, do AMX Gameplays, canal no youtube, é um fã de longínqua data. Antes de “cair de cabeça” em FarCry 5, completou 100% das conquistas em FarCry 2 mesmo com o servidor antigo, problemático e com poucos jogadores. “Raça”, é a palavra. Bruno Micali, jornalista conhecido da área, também teceu inúmeros elogios a FarCry 5 e em uma conversa pessoal, falou de história, inimigos, solidez e mapas.

Diferente destes dois, nem pelas conquistas, nem por história e mapas. Meu problema com Farcry se dá pela quantidade de coisas para fazer aliado a minha preguiça mental de começar isso tudo. “Mas Brambz, como você pode ter problemas com conteúdo em jogos?”
Okay, pode começar me odiar. Eu não sei a resposta.

Eu amo jogos com mapas gigantes e zilhões de coisas pra fazer. Eu costumo entrar de cabeça nisso e, sabe aquela “coceira” que dá quando tem side quests pra fazer, pontos pra descobrir, mapas para abrir? Então, eu tenho essa coceira. Abrir todos os pontos de interrogação em The Witcher 3, pegar todos os coletáveis em GTA5, hackear todos os pontos em Watch Dogs, abrir todos os baús em algum Assassins Creed, são coisas que eu acho muito interessante e me sinto tentado a fazer.

Eu joguei FarCry 3, logo após a fuga pela floresta, cheguei num alojamento, peguei um arma abri o mapa e, deu canseira. FarCry 4 eu fugi do Pagan Min, enfrentei um animal que não lembro agora, cheguei em um acampamento, quase uma cidadela, abri o mapa e, deu canseira.

FarCry 4 eu ainda fui um pouco mais longe. Tentei abordar um local inimigo mas o fiz de forma stealth, frustrada nas três vezes que tentei. Talvez seja isso, FarCry é tiro porrada e bomba. Eu vejo outras pessoas jogando e acho fantástico. O próprio FarCry 5 eu acompanhei algumas lives e diferentes jogadores no Youtube e achei um jogo incrivelmente divertido. Na minha cabeça ecoa: “Vou comprar, jogar duas horas e nunca mais”. O pior disso tudo é que eu me sinto mal com isso, eu quero me divertir como essas pessoas, eu quero saber qual o destino de Vaas, Pagan Min, Joseph… eu quero poder chegar em um grupo de amigos e poder dizer que zerei os jogos. Mesmo que eu não faça 100% em todos eles, mesmo que eu não faça todas as side quests, eu quero ter essa experiência de FarCry… mas o medo de rolar aquela canseira mental é real.

Eu preciso me motivar mais para levar adiante algum jogo da franquia FarCry. Esquecer meu backlog e focar somente nele e me internar, quem sabe assim o jogo engrena para mim. Bom, o que eu espero que fique claro nesse texto é, o jogo não tem problemas. Quem tem problemas sou eu.

 

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Marcelo Brambilla

Marcelo "Vingador Brambz" Brambilla é Gamer de Corridas, amante de carros e velocidade não perde a oportunidade de fazer um racha com a galera. Autor do Nós Nerds e colaborador ativo no Xbox Mil Grau.

2 thoughts on “Papo de Bar: FarCry

  • Leandro

    Não é só você que tem essa canseira. Eu também, ja joguei o farcry 1,2,3 e 4 e não consegui terminar. Achei um porre ter que matar animais e colher plantas no 3 e morrer de forma ridícula para um javali.

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    • Marcelo Brambilla

      Pois é, complicado mesmo. É legal por ser um mundo vasto mas esse mesmo mundo vasto me dá canseira.

      Resposta

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