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Papo de Bar – Octopath Traveler

Papo de Bar – Octopath Traveler

Os jogos de RPG nos últimos anos abandonaram, principalmente no ocidente, o sistema de combate por turnos e abraçaram a ação em tempo real. Alguns títulos ainda mantêm a tradição iniciada em Dragon Quest e Final Fantasy há mais de 30 anos atrás. Hoje, ambos os games são produzidos pela Square Enix, mestra desse estilo.

Citar as qualidades e defeitos de um jogo é quase sempre uma armadilha. Eu poderia vir aqui e escrever meia dúzia de clichês sobre as características que formam o game e ficaria tudo certo. Mas sinceramente, não quero fazer isso. Atualmente estou com mais de 40 horas de jogatina e ainda não alcancei a metade da jornada.

Todas as batalhas são importantes, e, principalmente, estratégicas. O game conta com 8 personagens diferentes que possuem jobs (ou classes) próprias. Além de características que podem ser usadas fora da batalha, como roubar itens de NPC, descobrir informações secretas, desafiar para batalhas e outras coisas. Com o passar do tempo, é possível ensinar outros jobs para os personagens.

Outra coisa bacana do jogo é como cada personagem possui a sua própria história e, pelo menos até onde cheguei, elas não se cruzam. É como se fossem oito jornadas separadas, ou 8 games em 1. Além disso, existem toneladas de side quest para fazer, e algumas delas só podem ser completadas quando usamos as habilidades de cada um dos personagens. Então, a exploração do mapa é algo extremamente recomendável.

Para envolver as longas horas no Switch, existe uma trilha sonora extremamente competente. As canções conseguem acentuar as situações que acontecem no game de forma magnífica. A composição da trilha original ficou a cargo de Yasunori Nishiki, sendo esse o seu primeiro trabalho a alcançar um grande público.

Além das canções, o gráfico do game consegue ser belo e retrô ao mesmo tempo. A primeira vista ele lembra muitos os jogos clássicos da Square, como Final Fantasy IV ou Chrono Trigger. Mas se prestar um pouco mais de atenção, verá que existem detalhes impossíveis de serem criados vinte anos atrás. Detalhes como a neve, poeira, iluminação, são todos de altíssima qualidade. É o que já existia elevado a perfeição.

Todos esses detalhes juntos fazem de Octopath Traveler um dos maiores RPG produzidos nos últimos anos. Não faço ideia de como o game vai se desenrolar, ainda não cheguei nem na metade do caminho. Ainda tem muita coisa para ver ainda. Mas te garanto que cada minuto que passei com os 8 valeu e muito.

Há ainda muita coisa a ser escrita sobre esse game. Esse escrito não é uma análise, é basicamente um pequeno comentário sobre o jogo. Recentemente a Nintendo anunciou a venda de mais de 1 milhão de cópias, o que é maravilhoso, pois isso demonstra interesse do público e muitos outros podem chegar em um futuro próximo. Para encerrar, deixei um pequeno easter egg neste texto, veja a primeira letra de cada parágrafo.

 

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Ailton Bueno

Um treinador de Pokémon aposentado que abandonou a carreira para escrever sobre joguinhos. Nos tempos livres, eu me enveredo pelos mais longos JRPGs que encontro e perco várias horas treinando explorando os mundos.

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