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Vigil: The Longest Night – Primeiras Impressões

Jogos no estilo metroidvania são lançados aos montes todo ano. Nos últimos anos, as produtoras, principalmente as indies, tem misturado o estilo com o originado em Demon Souls, o Soulslike. E é exatamente o que Vigil: The Longest Night é, um Soulslike com elementos de metroidvania. O game produzido pela Glass Heart Studio e Another Indie mistura elementos vistos no universo literário da H.P. Lovecraft em conjunto com a cultura taiwanesa.

A Vigilante Leila

No game nós controlamos a heroína Leila, que está terminando um teste para se tornar uma Vigilante. Ao retornar para casa, ela descobre que as coisas não estão como deveriam ser. Conversando com os guardas e moradores da cidade, ela descobre que sua irmã desapareceu misteriosamente. Ao mesmo tempo, uma série de outras coisas esquisitas também ocorrem naquele lugar. E cabe à ela descobrir o que está acontecendo.

Leile começa com uma espada e pode aprender uma série de habilidades ao subir de nível. Isso ocorre com certa facilidade. Conseguimos ganhar muitos pontos ao executar os adversários, e também porque eles sempre retornam ao transitarmos entre as tela. Contudo, mudar de tela não é tão fácil assim.

Como um game do gênero Soulslike, espera-se que o jogador morra, e muito. Até entender perfeitamente o sistema de combate, eu tive cada morte absurda que não vale nem a pena comentar. Porém o grande problema foi o tempo de carregamento. Eu cheguei a cronometrar em uma das vezes, e deu cerca de 22 segundos. Um tempo bastante grande. Então, quando mudamos de tela, também há um grande tempo de espera de carregamento.

Aventuras em Um Mundo de Terror

Uma das melhores coisas do game é sua ambientação. Os ambientes são belamente bem produzidos e os adversários são grotescos, no melhor sentido da palavra. Eles causam uma espécie de mal-estar, mas que fascinam ao mesmo tempo.

A imagem mostra o centro da cidade de Vigil: The Longest Night, com uma estátua e a imagem da lua.
Cena da cidade de Vigil: The Longest Night

Durante o tempo que joguei, um dos poucos momentos onde senti uma queda levemente acentuada de quadros foi durante dos boss do game. A criatura usou um certo poder que deixou a cena confusa, já que eu não conseguia ver o que estava acontecendo.

A cidade onde o game passa é bastante viva. É possível pegar uma série de missões extras enquanto conversamos com os moradores. Isso é bom pois adiciona mais elementos de exploração, já que existem diversas câmaras escondidas no game.

Canções que Precedem a Destruição

O estúdio taiwanês contratou o talentosíssimo Jouni Valjakka membro da banda  finlandesa Whispered. As canções constroem perfeitamente o clima. Além disso, elas combinam com o estilo gráfico escolhido pela produtora. O artista disponibilizou a trilha em seu canal no YouTube.

No geral, Vigil: The Longest Night é um baita jogo. Particularmente, para mim, a parte de controlar o número de golpes dados e esquiva com a barra de energia não é tão simples. Isso acontece com diversos outros games também, então é mais falha minha do que do game. Se você gosta de jogos desafiadores, então dê uma chance para Vigil: The Longest Night. Ele com certeza vai te agradar.

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Ailton Bueno

Um treinador de Pokémon aposentado que abandonou a carreira para escrever sobre joguinhos. Nos tempos livres, eu me enveredo pelos mais longos JRPGs que encontro e perco várias horas treinando explorando os mundos.

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