Assassin’s Creed Mirage – As 1001 Noites de Bagdá
Se Sherazade, que foi esposa do rei Persa, tivesse passado um tempo em Bagdá, suas histórias para conquistar o amor de Shariar teriam mais sangue do que as histórias das 1001 noites. Afinal, Bassim, um jovem ladrão de rua que aspirava ser algo maior em sua vida, encontra o culto dos Ocultos, e esse encontro transformará sua vida para sempre em Assassin’s Creed Mirage.
O game começa na juventude de Basim, e ele está cometendo pequenos furtos pela cidade em companhia da sua amiga Nehal, e alguns desses furtos são encomendados pelos Ocultos, que entram em contato através do amigo de Basim, Dervis. O interesse do jovem faz com que ele tome uma atitude que gera uma consequência desastrosa e o faz entrar no Culto dos Ocultos.
Após seu treinamento, Basim volta para Bagdá para derrubar seus novos inimigos, a Ordem dos Anciões. E essa é a parte do jogo em que eu me encontro, derrubando os primeiros membros dos Anciões, seus líderes mais baixos e de menor influência.
Aqui preciso explicar aos que não me conhecem: eu tenho mais de 2.000 horas em jogos de Assassin’s Creed, e não é porque recebi um acesso antecipado que eu iria mudar meu jeito de jogar. Eu exploro, faço missões secundárias, coleto itens e vou explorando o mapa metro a metro. Por isso, eu faço vários reviews, até completar todo o jogo.
Na minha singela opinião, Assassin’s Creed Mirage é o “remake” do primeiro game da franquia, com uma história e região diferentes. Calma, eu explico. Os fãs pediram muito que o jogo voltasse aos moldes dos primeiros games, deixasse de lado os moldes de RPG e tivesse a experiência próxima ao de Brotherhood. E foi o que aconteceu, porém, nem tanto… Algumas mecânicas, como a defesa, continuam tendo efeitos de tempo certo, como em Valhalla, e outras, como a famosa bomba de fumaça, estão de volta.
Basim tem um número de armas como nos jogos de fase de RPG, onde elas podem passar pelo upgrade de nível e obviamente se tornarem mais mortais. E muitos equipamentos são encontrados no jogo distribuídos em baús.
Uma mecânica inédita de Mirage é o uso de fichas Khidmah, que são usadas para suborno, descontos em compras e abrir alguns tipos de baús. Você consegue elas ao fazer trabalho para as facções dos Rebeldes, Eruditos e Comerciantes.
Eu recomendo que as pessoas não corram com a história do jogo, descubram sobre a história de Bagdá. Conheçam a história do oriente médio, façam as missões secundárias e conquistem uma história real e completa de Bassim.
Até onde joguei, consegui, fazendo contratos de fichas Khidmah e ganhando itens para melhorar meu equipamento. Agora já desbloqueei todas as ferramentas e só preciso melhorar minhas habilidades e acabar a história para me tornar um mestre em Assassin’s Creed Mirage.
Agradeço à Ubisoft Brasil pelo envio da cópia do jogo, que está disponível para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X|S.
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