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Assassin’s Creed Valhalla – Novo, de Novo

EscritosGames e Tech

Começar a jogar Assassin’s Creed Valhalla foi como voltar a casa de um amigo que há muito tempo a gente não via. Quando comecei o jogo, já deu logo para anotar que não seria tão simples e fácil como outras experiências da série. Os inimigos estavam mais desafiadores e os que seriam comparados, os mercenários do Odyssey, são bem mais fortes e poderosos no início do jogo, fazendo com que você tenha que lutar com inimigos mais fracos para crescer de nível de Eivor. Para subir o nível, é necessário equipamentos e armas que não estão tão fáceis de conseguir como nos outros jogos da série.

Assassin's Creed Valhalla. Imagem de gameplay.
Equipamentos e armas de Eivor.

A violência está mais gráfica e pode-se ver desmembramentos e decapitações durante o combate. O que não me desagrada, mais pode deixar alguns mais chocados com tamanha agressividade mas, se você contextualizar, uma invasão, com combates corpo a corpo, com grandes lâminas, só poderiam ter estes desfechos. Voltei a casa de um amigo, e ele redecorou a casa totalmente diferente.

A História

A maior das diferenças está na primeira parte do jogo, enquanto eu, no caso Eivor, que neste gameplay decidi jogar como A Eivor (o que não faz diferença no jogo), estava na Noruega, resolvi o que eu achei que seria a missão da sua vida: sua vingança motivadora, seu combustível durante toda a história. E me vi sem uma história motivadora durante alguns momentos do jogo. Mas agora que já avancei alguns dias, percebi que a questão principal deste game é a honra e fidelidade de um guerreiro com suas crenças pessoais e uma profecia que pode lhe fazer refém de um futuro incerto.

Assassin's Creed Valhalla. IMagem de gameplay
O Dracar de Eivor.

Acontece que Eivor, ao consultar a vidente do seu clã, Valka, ela descobre um fatídico futuro, onde vê sua morte, o fim do mundo e a traição ao seu irmão de criação Sigurd. Tudo isso cria uma grande pressão para que esse trágico destino se realize. E você se vê no meio de um turbilhão de emoções e conflitos pessoais, quando Sigurd passa a achar que é um escolhido dos Deuses para governar a Inglaterra. O que me parece ser influência de Basim, um dos Assassinos do Credo, que está com vocês desde a saída da Noruega e durante o início da jornada na Inglaterra.

 

O Jogo

O irmãos são “forçados” a abandonar sua terra natal por questões ideológicas e políticas, partindo para Inglaterra para criar seu próprio reino. Enquanto Eivor procura por suprimentos para melhorar o assentamento do Clã dos Corvos, Sigurd está procurando aliados para tomar toda a Inglaterra para si.

Ao invadir monastérios e fortes, você e seus comandados, saqueiam riquezas e recursos para melhorar seus equipamentos e armas, mas também seu assentamento, o que proporciona melhorias no seu gameplay. Uma dica: volte sempre que possível no assentamento e melhore as barracas.

Assassin's Creed Valhalla. Imagem de gameplay
Após as invasões, depois de tudo saqueado, seus vinkigrs voltam para o dracar.

Procurando Randvi no assentamento, você decide qual área do mapa vai trazer para ser aliados do clã. Como fará isso vai depender de cada área e suas características políticas no jogo. Todas já tem seus próprios conflitos e você vai ajudar a resolve-los.

E cada vez que suas alianças aumentam, Sigurd está mais certo que será o Rei da Inglaterra, como um escolhido dos deuses para representá-los em Midgard. Sem saber que você fala com Odin e já foi até visitar Asgard, o lar dos deuses nórdicos.

Mecânicas

Pegue tudo que já estava muito bom em Assassin’s Creed Odyssey e melhore. Os loots ficaram mais escassos, e com isso o upgrade de seu personagem passa a ser feito com mais cuidado, já que não transbordam itens no seu inventário. Escolha com cuidado como vai gastar seus recursos.

Suas armas seguem o mesmo critério das suas armaduras, com runas para melhorias e upgrades feitos na forja do assentamento. Mas os recursos estão escassos, tome cuidado para não melhorar sua arma e achar uma melhor em algum lugar do mapa. As armas também são melhoradas com Runas.

Assassin's Creed Valhalla. Imagem de gameplay.
Parte do inventário de Eivor. Runas do lado direito e itens consumíveis do lado esquerdo.

Existe um vendedor de itens especiais, como no Odyssey ele usa uma moeda única, neste caso Opalas, que podem ser achadas no mundo ou ganhas em contratos, eu sempre dou preferência as armas, já que dificilmente conseguiremos montar um set de uma armadura vendida por Reda, já que elas são vendidas por Helix.

A árvore de habilidade está maior e nela também está a possibilidade de aumentar a quantidade de aprimoramentos que pode usar por vez. As habilidades pode ser reconfiguradas quando você quiser. mudando o seu estilo de jogar durante o game. Eu tento manter um equilíbrio nas três divisões, Combate corpo a corpo, furtividade e caçador.

Assassin's Creed Valhalla. Imagem de gameplay.
Um livro de aprendizagem, que dá ou aumenta uma aptidão..

Conclusão

A princípio, eu não estava me apegando a Eivor mas, com o passar do tempo, os seus dilemas passaram a ser os meus. Como decidir o destino do clã e da Inglaterra de forma justa? Manter a paz e ocupar territórios não é algo fácil e com certeza ainda terei muitas horas de game a minha frente. Sim, isso tudo que falei aqui foram apenas 40 horas de jogo.

A Ubisoft conseguiu novamente criar um Assassin’s Creed melhor que o anterior, Espero que Valhalla tenha um futuro próspero nas suas expansões! E por Odin jogarei todas, nem que Loki tente alguma trapaça para me impedir ou que Thor me atrapalhe com tempestades.

Não posso deixar de agradecer a Ubisoft Brasil pela cópia do Assassin’s Creed Valhalla, recebida pela agência Drone. joguei no Xobox One X. Voltarei para falar no fim da história.

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Sgt Rock 1967

Eduardo "Sgt Rock 1967" Rocha é o idealizador do Nós Nerds! Técnico em informática e gamer inveterado e veterano.

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