Pantera Negra : Vida Longa ao Rei nos Cinemas
É curioso saber a opinião de certas pessoas recentemente, afirmando que ”todo dia aparece um super-herói novo” estreando nos cinemas . Essas mesmas pessoas custam a entender que alguns desses personagens existem há mais de 40 anos.
Na verdade sempre existe a polêmica da vez. Atualmente, se tem buscado a todo custo tirar os méritos de Pantera Negra, que embora não seja o primeiro filme protagonizado por um super-herói negro, é a primeira grande superprodução a chegar com toda a pompa (Blade foi um grande filme, mas foi planejado como um experimento underground ) e, em quase toda a sua totalidade, um elenco de cor negra.
Eu poderia enumerar as polêmicas aqui, mas para quê dar mais vazão a toda essa perda de tempo? Vamos ao que interessa, um filme incrível que apresenta todo o potencial desse personagem pouco conhecido do grande público fora dos quadrinhos.
O filme retoma os eventos após a Guerra Civil, com T ‘Challa assumindo o trono de Wakanda após a morte de seu pai. Dividido entre um acerto de contas do passado e a proteção de seu povo, uma nação avançada tecnologicamente, dos olhos do mundo, o novo monarca deverá fazer difíceis escolhas, ao mesmo tempo em que os erros passados vem cobrar a dívida.
Chadwick Boseman, o protagonista, acertou ao acrescentar sotaque ao personagem, ressaltando sua ancestralidade e o colocando à parte dos demais heróis que a Marvel vem mostrando nesses dez anos de universo compartilhado. Sua atuação, então, é marcante e digna.
Seu antagonista, o Killmonger de Michael B. Jordan, guarda muitas semelhanças com o protagonista de Creed, curiosamente também dirigido por Ryan Coogler, trazendo ao personagem ares de vilão, mas algo mais de um herdeiro de mentiras e enganos.
Veteranos como Forest Whitaker e Angela Basset tem participações dignas e marcantes. Aliás, são das atrizes boa parte dos grandes momentos da trama. Lupita N’Yongo, Danai Gurira e as Dora Milaje devem gerar toda uma legião de fãs. Eu sou já grande fã de sua imponência.
Destaque para a direção de arte, misturando alta tecnologia e a linguagem artístico -cultural do continente africano, assim como a trilha sonora.
Em resumo, o filme discute, em um momento mais que oportuno, as relações entre os países e os ideais que devemos almejar de sociedade civilizada. Discute também as incoerências de ser fazer guerras para buscar paz ou diferenciar o que significa fazer o certo quando se lidera um povo. Além de ser um tremendo filme de ação.
Lembrando que ainda veremos Wakanda este ano com Vingadores: Guerra Infinita. Mas, graças à Pantera Negra , a ansiedade para voltar aquele país, com seu rei poderoso e digno e suas fiéis e corajosas guerreiras será ainda maior.
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