26 de julho de 2024
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EscritosPapo de Bar

Papo de Bar: Fallout

War. War never changes. Se você já se viu perdido em meio aquele cenário pós apocalíptico, tendo que lidar com situações políticas e raciais, a frase tem muito sentido.

Fallout é muito mais que um jogo, é o expoente do seu ser, o que você faria naquela mesma situação. No texto de hoje, eu quero abordar o quão maravilhado eu sou com essa franquia, a ponto de baixar até mesmo sua música tema, para somente ouvir nos momentos em que estou distante do meu console. Não, eu não ouço ela em casa. Não, eu não ouço onde estou com wi-fi e posso ver algum vídeo. Eu ouço a música tema quando estou sozinho, sem internet e quero me lembrar das inúmeras horas que passei jogando Fallout 4.

Verdade que, eu preciso voltar para jogar as DLCs… mas, eu não sei como lidar com os acontecimentos que finalizaram no ultimo Fallout. Eu não me expresso muito sobre mas eu sou afiliado da Irmandade do Aço, ou como preferirem, Brotherhood of Steel. Lembro até do meu amigo Tarik, um amigo que há muito não converso: “Se você não se filiar a Brotherhood, você está jogando errado”, dizia. Ele completou todas conquistas (com DLCs) de Fallout 3 e, creio eu, do Fallout New Vegas também. Resumindo: O cara tem propriedade pra falar.

Os acontecimentos finais de Fallout 4 me deixaram meio triste, não pelo jogo, que eu considero ótimo, mais pelo andamento da história do “companion” que eu amo nesse jogo, o Paladino Danse. O cara tem muita pose de general, levando as leis da Irmandade a ferro e fogo. Me identifiquei com o personagem, fiz todas as side quests dele até ganhar sua total confiança, ingressei na Irmandade do Aço, o auge do jogo para mim. Não era somente portar a “Powered Armor”, era fazer parte da Irmandade do Aço. Mais ao fim do jogo eu fui nomeado Paladino também, incrível.

Tenho muita coisa a fazer no jogo e, me lembro muito bem, parei em uma quest onde eu preciso matar Virgil, o supermutante cientista. Desculpa, mas a Irmandade do Aço não suporta mutantes, ghouls e sintéticos. Lembra que falei dos problemas raciais? Então. Para a Irmandade, os humanos estão no topo da cadeia. Mutantes e Ghouls são aberrações. E são mesmo, não há oque discordar… mesmo você entendendo a Irmandade ou não. Já os sintéticos, o problema é outro. A autonomia dos robôs é preocupante. Por mais autônomo que ele seja, sempre terá de haver um humano para controla-lo. É assim que são as coisas. E eu só posso concordar.

Depois que zerei Fallout 4, resolvi me aventurar em Fallout 3 e o baque foi muito forte. O jogo tem uma pegada na história bem forte mas acontece de forma lenta, você precisa avançar bem no jogo pra ter um menor resquício de andamento na história, isso pode frustrar alguns… mas não a mim, que já ouviu amigos dizerem que este é o melhor Fallout de toda franquia. Pois bem, o mundo é bem mais caótico que em Fallout 4, sem dúvidas. Eu só não consegui nenhum companion pra ir comigo, não sei se isso é um temor perante ao meu eterno braço direito Danse ou se estou jogando errado mesmo. A verdade é que, mais uma vez, eu me afiliei á Irmandade do Aço.

Estou parado em um local onde eu não sei mesmo o que fazer. Pra avançar na história, eu preciso libertar algumas pessoas feitas de escravos. Eu poderia optar pela conversa e essa foi minha primeira saída mas, pra resolver pacificamente eu teria de trocar os escravos. Traria outros para libertar aqueles. Não. Definitivamente não. Me senti na obrigação de soldado da Irmandade e matei o cara. Humanos não podem ser escravos, que sejam os robôs, então. O problema é que todo o local é fortemente armado e eu não consigo avançar por ter poucos recursos, sou nível baixo na Irmandade e portanto não posso pedir apoio deles para avançar nessa situação. Por um momento, eu fiquei sem saída. Conversando em um grupo de WhatsApp, um membro me disse pra executar a DLCs “Mothership Zeta”, que esta quando finalizada libera umas boas armas e vários Stimpacks, recurso que recupera sua vida.

O problema é que essa DLC de Fallout 3 é basicamente uma treta com extra-terrestres. Como se eu já não tivesse muito para brigar, sendo aliado da Irmandade, com mutantes, ghouls e o exército da Enclave. A guerra meus senhores, a guerra nunca muda.

 

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Marcelo Brambilla

Marcelo "Vingador Brambz" Brambilla é Gamer de Corridas, amante de carros e velocidade não perde a oportunidade de fazer um racha com a galera. Autor do Nós Nerds e colaborador ativo no Xbox Mil Grau.

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